IGUATEMI
Com 15 mil moradores, maior que muitos municípios do Paraná, Iguatemi é o distrito de Maringá que mais se destaca. Mas isso não significa mar de rosas. Há muitas reclamações, desde o governo anterior.
IGUAL
Muitos moradores dizem querer apenas o mesmo tratamento que o poder público dá à sede do município. E a solução de carências, entre elas os equipamentos necessários para manutenção inclusive de vias públicas.
CAIXA
O que não chega aos moradores do distrito é que a gestão passada deixou cofre vazio e arrecadações comprometidas. Daí a dificuldade para atender as demandas, principalmente reposição de equipamentos nessa parte mais distante da prefeitura.
REPRESENTAÇÃO
Iguatemi é a zona de Maringá mais forte em representatividade parlamentar. Tem dois vereadores: Uilian e Willian. Até parece nome de dupla sertaneja, mas não basta, eles precisam mostrar mais serviço.
RODÍZIO
Na política, o prefeito Silvio Barros II aprecia um rodízio de secretários pinçados de cidades da região. O competente José Carlos Bovo (3 vezes prefeito de São Jorge do Ivaí) já foi da Fazenda e hoje é secretário de Compliance.
SABE TUDO
O advogado Wlademir Garbuggio (foi vice-prefeito de Sarandi) acaba de ser remanejado de diretor da Câmara Municipal. Já assumiu o cargo de secretário de Proteção e Bem-Estar Animal.
CREDENCIADO
E o ex-prefeito de Santa Fé, Fernando Brambilla, que foi demitido da secretaria de Educação, acaba de assumir novo cargo na estrutura municipal: assumiu a diretoria geral da Câmara Municipal.
GRANA
Informação do Banco Central: ainda existem 48 milhões de brasileiros com dinheiro, principalmente restos de contas, “esquecidos” nos bancos. Não somam grande valor: “apenas” R$ 10,7 bilhões.
RURAL
Depois de desmarcada a eleição e dissolvidas as duas chapas concorrentes, recomeça o embate pelo comando da Sociedade Rural de Maringá, entidade responsável pela gestão da Expoingá e do parque de exposições.
PRAZOS
Venceu ontem o prazo para oposição e situação, que não conseguiram chegar a consenso, apresentarem suas chapas concorrentes. Se não houver impugnação, como já ocorreu, eleição no próximo dia 29.
SANGUE
O meio policial anda pesado e não é só em Maringá e Sarandi. Campo Mourão, de 103 mil moradores, já registrou neste ano 16 assassinatos. Grande parte foi de execuções a mando de chefes do tráfico.
TRAGÉDIA
A morte brutal do jovem motociclista Anderson Otávio, 21 anos, em acidente na madrugada de domingo entre Campo Mourão e Peabiru, continua revoltando e repercutindo regionalmente.
MOTORISTA
O carro que bateu contra a motocicleta estava na contramão, o motorista de 59 anos tinha indícios de embriaguez e a CNH vencida há 10 anos. Foi preso e libertado no dia seguinte pela Justiça. O caso gerou ainda mais indignação.
PITBULLS
No início da manhã de ontem em Campo Mourão um “morador de rua” invadiu um quintal e tentou arrombar uma casa. Não atentou para a presença de dois sorrateiros pitbulls.
ESTRAGO
O homem conseguiu escapar para a rua e socorrido por populares. Foi encaminhado para hospital com muitos ferimentos e mordidas pelo corpo. E com o rosto desfigurado.
SEGURANÇA
Atenção porque quando acontece na região, acaba acontecendo também em Maringá. No início da noite de segunda-feira em Campo Mourão, uma mulher foi assaltada quando entrava no carro, dentro do estacionamento de um supermercado.
DUPLA
O homem que ficou dominando a vítima com revólver no banco traseiro do Cruze é pardo, magro, estatura mediana, braços cheios de tatuagem. Ela foi abandonada na zona rural e o carro, recuperado mais tarde em um matagal.
CASO CRIS
A primeira tentativa da ex-vereadora Cris Lauer para recuperar o mandato cassado, na Justiça, não vingou. O juiz Márcio Augusto Matias Perroni não concedeu o mandado de segurança liminar impetrado.
PROSSEGUIMENTO
Mesmo assim, deu 10 dias para esclarecimentos da Câmara Municipal. O defensor de Cris deplorou, além da cassação do mandato, o prazo excessivo de inelegibilidade decretada.
ANULAÇÃO
Como está, a decisão da Câmara Municipal impedirá a ex-vereadora de disputar cargo eletivo até 31 de dezembro de 2036. Onze anos fora pode significar praticamente uma anulação política!
