
A Câmara de Maringá rejeitou, na sessão de ontem, a abertura de uma Comissão Processante (CP) contra a vereadora Giselli Bianchini. A denúncia, protocolada pelo jornalista Gilmar Aparecido Laureano Ferreira, pedia a cassação do mandato da parlamentar por suposta quebra de decoro e infrações político-administrativas.
Com 21 votos contrários, o plenário arquivou o pedido ainda na fase inicial. O vereador Mário Verri não participou da votação, enquanto a presidente da Câmara, Majô se absteve, conduta tradicional da presidência em deliberações desse tipo.
A denúncia, com cerca de 10 páginas, apontava a suposta participação de Giselli Bianchini na coordenação de manifestações antidemocráticas após as eleições de 2022, que teriam culminado nos atos de vandalismo registrados em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023. Segundo o denunciante, a vereadora teria defendido publicamente uma intervenção militar e exercido papel de liderança nos protestos.
Após a votação, Giselli Bianchini agradeceu o apoio dos colegas e reafirmou seu compromisso com o mandato. Com a rejeição da denúncia, o processo de cassação é arquivado e não terá continuidade.
Da Redação
Foto – Marquinhos Oliveira