
Maringá alcançou a nota máxima A+ no índice Capag (Capacidade de Pagamento), de acordo com levantamento, divulgado ontem pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), que avalia a saúde fiscal de estados e municípios com base em critérios de endividamento, liquidez e equilíbrio entre receitas e despesas.
A Cidade obteve nota A em endividamento, com índice de 23,22%, e também nota A em liquidez relativa, marcando 7,43%, resultado que indica disponibilidade de caixa suficiente para cobrir obrigações financeiras. No indicador de poupança corrente, a nota foi B (86,88%), confirmando o bom nível de equilíbrio entre receitas correntes e despesas operacionais. A dívida consolidada do município até o final de 2024 foi de R$ 601,6 milhões.
Outro dado relevante é o controle das despesas com pessoal, que ficaram em 45,82% da Receita Corrente Líquida (RCL), abaixo do limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
ESTADO
Pelo segundo ano consecutivo, o Paraná também conquistou nota A+ na Capag, destacando-se como o estado com a melhor situação fiscal do País, segundo o Tesouro Nacional. A combinação entre a nota da Capag e a nota A em qualidade contábil e fiscal no Siconfi coloca o Paraná na liderança nacional.
“Nós fizemos a lição de casa e alcançamos uma gestão fiscal responsável. Hoje temos no Paraná um caixa robusto, com dívida negativa, e capacidade de estabelecer prioridades e investimentos, dentro do maior ciclo da nossa história. Isso nos permite devolver recursos diretamente ao bolso do paranaense, fortalecer nossa economia e melhorar a qualidade de vida das famílias”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
O índice Capag é um dos principais instrumentos do Tesouro Nacional para avaliar a capacidade de estados e municípios de honrar seus compromissos financeiros. Na prática, a nota A+ funciona como um “selo de confiança”, abrindo portas para financiamentos internacionais e atraindo novos investimentos privados.
A avaliação leva em conta três indicadores principais: endividamento, que mede o tamanho da dívida em relação à receita corrente líquida; poupança corrente, que mostra se as receitas são suficientes para cobrir despesas operacionais; e liquidez, que aponta se o município tem caixa suficiente para pagar suas dívidas no curto prazo.
Alexia Alves
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