Entre janeiro e setembro deste ano, Maringá já contabilizou quatro mortes por meningite e 66 casos confirmados da doença, de acordo com dados da Secretaria de Saúde.
A meningite é uma infecção grave, provocada por vírus ou bactérias, que afeta as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Os sintomas mais comuns incluem febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez na nuca e manchas avermelhadas na pele. A forma bacteriana é a mais perigosa e requer atendimento médico imediato.
Apesar da gravidade, a doença pode ser evitada. “A meningite é uma doença grave, porém pode ser prevenida e tratada quando diagnosticada rapidamente. Nosso papel é manter a população informada para que os sinais não passem despercebidos. Também reforçamos a importância da vacinação e das medidas de prevenção no dia a dia”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Diante do aumento dos casos e da queda nas coberturas vacinais, a Prefeitura de Maringá aderiu à Campanha Nacional de Multivacinação, lançada nesta semana. A mobilização segue até o dia 31 de outubro e tem como foco principal a atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes com menos de 15 anos.
Também poderão se vacinar pessoas de até 59 anos sem registro de imunização contra sarampo e/ou febre amarela, além de jovens de 15 a 19 anos que ainda não tenham recebido a vacina contra o HPV.
Durante a campanha, todas as vacinas do Calendário Nacional de Imunização estarão disponíveis nas unidades de saúde da cidade. Estão incluídas doses contra hepatite A e B, meningite (meningocócicas C e ACWY), tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), varicela, febre amarela, rotavírus, HPV, influenza e Covid-19. Para garantir o atendimento de toda a população-alvo, os municípios receberão doses extras dos imunizantes.
O ponto alto da campanha será o “Dia D” de mobilização, programado para sábado, 18 de outubro. Neste dia, todas as 35 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Maringá, além da Sala de Vacina da Secretaria de Saúde, funcionarão das 8h às 17h.
“Vacinar é um ato de amor. É fundamental que pais e responsáveis levem crianças e adolescentes às unidades de saúde para garantir que todas as vacinas estejam em dia. Só assim conseguimos manter índices elevados de imunização e evitar o retorno de doenças que já haviam sido controladas ou eliminadas”, destaca o secretário municipal de Saúde, Antônio Carlos Nardi. Para receber a vacina, é necessário apresentar um documento de identificação e a caderneta de vacinação.
Da Redação
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