A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) descartou o caso suspeito de intoxicação por metanol que estava em investigação em Maringá. O caso analisado era de um homem de 27 anos, cuja suspeita de envenenamento foi oficialmente excluída após exames.
Além de Maringá, também foram descartados casos suspeitos nas cidades de Toledo e Curitiba. No total, o Paraná já registrou 12 notificações de intoxicação por metanol, das quais três foram confirmadas, todos na capital, Curitiba, cinco descartadas e quatro ainda estão sob investigação.
Dos três casos confirmados, dois pacientes, homens de 36 e 60 anos, continuam internados, mas com quadro estável, enquanto o terceiro, de 71 anos, já recebeu alta médica.
Embora não haja novos registros de casos confirmados, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, ressaltou que a vigilância permanece ativa. Ele também anunciou a chegada de 84 frascos do antídoto fomepizol, que serão armazenados inicialmente no Cemepar (Centro de Medicamentos do Paraná). A distribuição para outras regiões do estado deve ocorrer nos próximos dias, garantindo mais agilidade no tratamento, caso novos episódios surjam.
O secretário também alertou a população sobre os riscos da ingestão de bebidas alcoólicas contaminadas com metanol, substância altamente tóxica que não altera o cheiro ou o sabor da bebida, o que dificulta sua identificação.
Os sintomas iniciais de intoxicação por metanol incluem dor de cabeça, náuseas, vômitos, tontura, sonolência, confusão mental e falta de coordenação motora. Em casos mais graves, o paciente pode apresentar dor abdominal intensa, alterações visuais, dificuldade para respirar, convulsões e até coma. Os sinais podem surgir entre 6 e 72 horas após a ingestão, o que também contribui para o diagnóstico tardio.
Da Redação
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