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Maringá já removeu 800 árvores em risco de queda

A Prefeitura de Maringá já retirou 800 árvores com risco de queda desde o início de 2025, mas ainda enfrenta grandes desafios para atender a crescente demanda por remoções preventivas, comentou o prefeito Silvio Barros em entrevista. Segundo dados do sistema municipal, atualmente há 5.682 solicitações em aberto para retirada de árvores na Cidade, sendo 257 classificadas como emergenciais, 2.716 como de urgência, 1.767 com prioridade 1 e outras 1.122 com prioridade 2.

O prefeito também comentou sobre a dificuldade da administração em agilizar o processo licitatório para contratação de uma nova empresa especializada. O contrato com a atual prestadora de serviços termina no próximo mês e não será renovado. “Essa empresa veio de fora, não conhece a complexidade da arborização de Maringá e já sinalizou que não tem interesse em continuar. Quando venceu a licitação, ela ofereceu um desconto de 54% sobre a tabela da Prefeitura, recebendo apenas R$ 1.200 para remover uma árvore de grande porte. Hoje, com a realidade operacional, ela não consegue manter esse serviço”.

A elaboração do novo edital está em fase final. O Estudo Técnico Preliminar (ETP) deve ser concluído ainda esta semana, e a previsão é que o edital seja lançado até o fim do ano. No entanto, por se tratar de um processo burocrático, ainda não é possível afirmar com exatidão quando a nova empresa estará contratada. A expectativa da administração é que o novo contrato esteja vigente no início de 2026.

O prefeito também ressaltou que, apesar das dificuldades, a Prefeitura está atuando dentro de suas possibilidades para mitigar riscos. “Já retiramos 800 árvores em situação de risco somente neste ano, mas isso ainda é pouco diante do tamanho do problema que enfrentamos. A cidade tem uma arborização densa e antiga, o que exige atenção constante.”

Durante a entrevista a RPC, Silvio Barros também reforçou que moradores que desejam retirar uma árvore por conta própria e que estejam dispostos a arcar com os custos poderão fazê-lo em breve, dentro das regras legais e explicou ainda que a retirada de árvores exóticas (espécies não nativas) dentro de terrenos particulares não exige autorização da Prefeitura, cabendo ao proprietário a responsabilidade pela remoção.

Alexia Alves
Foto – Reprodução

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