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Moradores reclamam de falha na coleta de lixo em Sarandi

Moradores do bairro Jardim Monte Rei, em Sarandi, têm registrado queixas sobre falhas na coleta de lixo na região. Pedro da Silva, presidente do bairro, relatou que a empresa responsável frequentemente não recolhe os resíduos, causando acúmulo de lixo nas ruas. “Os funcionários passaram em cima do caminhão e deixaram todo o lixo para trás. Os cachorros já rasgaram as sacolas e espalharam o lixo por todo o bairro”, afirmou Silva.

Outro morador, Jacolino Ferreira, também denunciou a situação: “Já presenciei essa situação. Os funcionários simplesmente passam com o caminhão e não recolhem nada. É uma situação péssima, acumula lixo, fica cheio de bichos, baratas, moscas, etc. É um grande risco à saúde”.

Em resposta às reclamações, a Prefeitura de Sarandi, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, informou que a empresa responsável pela coleta já foi notificada. Segundo a secretaria, a medida tem o objetivo de informar sobre os problemas e reforçar a necessidade de que situações semelhantes não se repitam.

A Prefeitura destacou ainda que a população pode registrar falhas na coleta diretamente na ouvidoria do município, pelo WhatsApp (44) 3126-9686, pelo 0800 115 5050 ou pelo telefone da Secretaria (44) 3126-9530.

HISTÓRICO

O serviço de coleta de lixo em Sarandi é realizado por empresa terceirizada contratada pelo município, com cronograma definido para cada bairro. Apesar disso, falhas no recolhimento, como, atrasos ou não coleta têm gerado queixas em diferentes regiões. Em fevereiro, moradores do bairro Jardim Nova Independência também relataram problemas semelhantes.

Em janeiro, o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) autorizou a Prefeitura a dar continuidade a uma licitação para a coleta de lixo, revogando uma medida cautelar que havia paralisado o edital aberto em setembro de 2024, cujo valor poderia chegar a R$ 61 milhões. A medida cautelar havia sido motivada pela exigência de apresentação de licença operacional já na fase de habilitação técnica, o que poderia restringir a competitividade do certame.

Alexia Alves
Foto – Pedro da Silva

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