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CHUVA DE BALAS

Dizem no Rio de Janeiro, que desta vez até o Cristo Redentor foi baleado. E que aumenta o sofrimento da população das favelas sob o jugo de bandidos. Pior: quando a polícia aparece não é bom porque voam balas.

FURÃO

Até um jogador do Corinthians usou o tiroteio como álibi para não treinar. Disse que o helicóptero negou voar de RJ a SP. Mas os tiroteios não prejudicam voos executivos. Eles passam longe dos complexos em guerra.

ANDAMENTO

As dificuldades dos responsáveis pela segurança pública, enquanto muita gente morre, veja só: esbarram na política! Os governos cariocas e federal não se bicam.

COVARDIA

É cruel observar que o governo federal espalha dificuldades para o combate ao crime pelas autoridades do RJ. Alega que não pode ceder tropas, nem blindados. Por conta de leis. Morte e sofrimentos não mais urgentes?

COMANDO

Cruel também por que o federal aproveita as desgraças para alcançar a insistência de assumir o comando das policiais estaduais e municipais. Os governadores não aceitam abrir mão desses comandos para politiqueiros.

COINCIDÊNCIA

Coincidindo com a guerra no RJ, evento sobre segurança regional em Maringá. Prefeitos, secretários e autoridades policiais discutem o futuro. Há clara preocupação com as facções que se instalam e enfrentam as polícias.

 MAIS

Também na esteira do noticiário nacional, a Guarda Civil Municipal de Maringá abriu um processo para a compra de armamento. Vai gastar até R$ 400 mil em armas curtas e longas.

ESPECIFICAÇÃO

A GCM que vem aumentando o efetivo, quer adquirir 50 pistolas 9mm e 14 carabinas. Segundo o secretário de Segurança, delegado Luiz Alves, o objetivo é modernizar o armamento da GCM.

EFETIVO

Salienta que as compras visam não só substituir armamento obsoleto, como também armar os novos alunos que estão concluindo o curso de formação. “Vamos reforçar a capacidade de atuação dos agentes diante do avanço da criminalidade”.

ATORDOADORES

Em outra licitação a Guarda quer comprar armas de choque e dispositivos como gás lacrimogêneo e sprays de pimenta. São itens usados para assegurar o uso progressivo da força, já que em algumas abordagens não é necessário o uso de arma de fogo.

RESISTÊNCIA

A criminalidade aumentou tanto que rompeu até a resistência do prefeito que em mandato anterior criou a Guarda, mas não queria que ela fosse armada. Acabou cedendo.

DEMANDA

Em outras cidades, por falta de efetivos militares e civis, a criação de guardas municipais é uma demanda que os prefeitos procuram alcançar. São tantas as reclamações de munícipes que a falta de polícia superou a busca por saúde pública.

COMPROVAÇÃO

Outro termômetro: de algumas eleições para cá os poderes Executivo e Legislativo “encheram” de soldados, cabos, sargentos, tenentes, capitães, delegados e coronéis. Representam diretamente os desejos dos eleitores.

SEM RESULTADOS

Embora estejam com cargos para defender e conseguir mais segurança, a verdade é que pior. Prova cabal: a criminalidade e a violência crescem a olhos vistos. Cresce o estado criminoso.

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