A APP Sindicato acionou a Procuradoria Geral do Estado para que o Ministério Público investigue o caso de assédio moral em uma escola de Maringá
O caso da professora que precisou de socorro das colegas após sofrer assédio moral no Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia, vem causando revolta em pais, alunos e parte do corpo docente. Ontem de manhã houve protesto na frente do estabelecimento de ensino, onde a entidade sindical que representa os professores da rede estadual, insistiu no pedido de destituição da atual diretoria, nomeada em razão do projeto Parceiros da Escola. O protesto dessa sexta-feira marcou também o ressurgimento da União Maringaense dos Estudantes Secundaristas (UMES), inativa há alguns anos.
Durante a manifestação em frente ao colégio, localizado na Vila Santa Isabel, professores e alunos relataram já terem presenciado outros casos de pressão da diretoria sobre regentes de classe. Uma professora teria sofrido tanta pressão, que chegou a falar em cortar os pulsos, segundo relato de uma diretora da APP Sindicato Maringá. A entidade aguarda uma posição oficial da Secretaria Estadual de Educação, já comunicada pelo Núcleo Regional sobre o pedido, bem como espera a instauração de inquérito pelo Ministério Público.
“A direção do Colégio Dirce de Aguiar Maia tentou abafar a tragédia vivida por essa professora, que chegou a falar em dar cabo da própria. No entanto, nós, professores, colegas de categoria e de formação, não podemos permitir esse silenciamento”, manifestou-se em rede social o historiador David Talizin. Por causa do projeto Parceiros da Escola, grande parte dos professores que atua na Rede Estadual e Ensino é contratada.
Da Redação
Foto – Blog do Angelo Rigon
