
O 13º salário deve movimentar cerca de R$ 625 milhões na economia de Maringá neste fim de ano, representando um aumento de 8% em relação ao ano anterior, segundo estimativa da CBN Economia Regional. O recurso extra, que chega aos trabalhadores formais, é um dos principais motores do consumo e do comércio local na temporada de festas.
De acordo com dados do Caged de setembro de 2025, a Cidade possui cerca de 171.275 trabalhadores com carteira assinada. Destes, R$ 544 milhões correspondem à renda extra dos salários; outros R$ 80 milhões incluem pagamentos adicionais e benefícios concedidos por empresas privadas, como gratificações e bonificações.
Os setores que devem ser mais impactados são comércio e serviços, principalmente o varejo, que já se prepara para atender ao aumento da demanda. Supermercados, lojas de roupas, eletrodomésticos e shoppings são exemplos de estabelecimentos que devem registrar maior movimento neste período. Além disso, serviços como restaurantes, academias, transporte e turismo também tendem a se beneficiar do aquecimento da economia.
Especialistas destacam que o 13º salário atua como um importante motor de estímulo econômico regional, ajudando a manter o fluxo de caixa de empresas e estimulando o consumo interno.
Os trabalhadores da Cidade já estão ansiosos para o benefício. Rafael Ravaneli conta que está esperando o valor para quitar dívidas e comprar presentes de Natal. “O 13º é um alívio no final do ano. É com ele que pago sempre aquelas dívidas chatinhas que ficam e também compro os presentes para toda a família. Irei receber a primeira parte esse mês e depois em dezembro, estou muito ansioso”, comentou ele.
Em junho, a Prefeitura de Maringá depositou a primeira parcela do 13º salário na conta de todos os servidores, aposentados e pensionistas.
Ainda, segundo a Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), o comércio local deve abrir cerca de 700 vagas temporárias para atender ao aumento da demanda em datas como Black Friday e Natal.
Alexia Alves
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