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Fiscalização ambiental mira em lava a jatos da Cidade

O Instituto Ambiental de Maringá (IAM) iniciou ontem, 11, uma operação de fiscalização ambiental em estabelecimentos do setor de lava a jato, em parceria com a Sanepar e a Agência Maringaense de Regulação (AMR). A ação tem como objetivo verificar o cumprimento das normas ambientais, especialmente em relação à licença ambiental, instalação e funcionamento de caixas separadoras de água e óleo, e destinação correta dos efluentes gerados pelas atividades.

A reunião de alinhamento entre os órgãos participantes ocorreu na terça-feira passada, 4, com a presença de representantes do Instituto Água e Terra (IAT) e do Núcleo de Consultores Ambientais da ACIM. Durante as vistorias, as equipes técnicas irão avaliar os sistemas de tratamento de efluentes, o lançamento na rede pública, o armazenamento de resíduos e o uso racional da água, conforme determina a legislação ambiental vigente.

Segundo o diretor-presidente do IAM, José Roberto Behrend, a operação reforça o compromisso do município com a proteção dos corpos hídricos urbanos e o cumprimento das diretrizes do Plano Municipal de Saneamento Básico. “O nosso objetivo é verificar a situação in loco, como estão as estruturas e se estão aptos para prestar o serviço e não poluir os recursos hídricos. Como a atividade utiliza grande quantidade de água e gera efluentes contendo resíduos, óleos e graxas, o acompanhamento da regularidade desses empreendimentos é fundamental para prevenir focos de poluição”, afirmou. 

A gerente de Fiscalização Ambiental do IAM, Mikaella Favaram Zanelatto, explicou que o objetivo das equipes é verificar o cumprimento das normas ambientais, principalmente em relação a licença ambiental, instalação e funcionamento de caixas separadoras de água e óleo, destinação correta dos efluentes gerados e demais impactos ambientais decorrentes da atividade.

A Sanepar é responsável pela emissão da carta de anuência dos estabelecimentos. O documento é uma das exigências para o licenciamento ambiental. “Nossas equipes vão a campo ver os requisitos mínimos, como a ligação de esgoto e as caixas separadoras. Não pode ter excesso de óleo, metais pesados ou sólidos”, disse o agente técnico da Sanepar, Valdir Martinelli.

As ações fazem parte de um programa contínuo de monitoramento e controle de efluentes, que integra esforços entre órgãos municipais e estaduais para garantir a qualidade da água e a sustentabilidade dos recursos hídricos.

O trabalho de campo começou pelo Jardim Alvorada, onde os fiscais já identificaram irregularidades estruturais e na documentação de alguns estabelecimentos. O balanço da primeira etapa ainda está em elaboração. Segundo o IAM, Maringá possui mais de 700 empresas atuando no setor de lava a jato.

Da Redação
Foto – Rafael Macri

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