Maringá está entre as cinco cidades do Paraná com maior número de golpes em compras online, concentrando 6% das ocorrências no primeiro semestre de 2025, segundo levantamento da OLX, uma das principais plataformas de compra e venda do país. No Estado, o prejuízo total estimado com fraudes digitais chegou a R$ 776 mil, valor 41% menor que o registrado no mesmo período de 2024.
As fraudes mais comuns em Maringá seguem o padrão estadual: falso pagamento (57%), invasão de conta (32%) e anúncio falso (7%). Os iPhones lideram como os produtos mais visados pelos golpistas (83%), seguidos por Samsung (10%) e Xiaomi (3%).
O estudo da OLX indica que os crimes virtuais estão concentrados principalmente na compra e venda de celulares de alto valor, utilizando golpes sofisticados que envolvem falsos comprovantes de pagamento e clonagem de contas.
No ranking estadual de cidades com maior incidência de fraudes, Maringá aparece ao lado de Curitiba (28,8%), Paranavaí (8%), Cianorte (8%) e São José dos Pinhais (5,2%). O Paraná ocupa o quarto lugar no país em perdas financeiras com golpes online, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. No total, os brasileiros perderam R$ 32,2 milhões com fraudes digitais no semestre, uma redução de 49% em relação a 2024.
GOLPES
O golpe do falso pagamento é o mais comum. Nesse caso, o criminoso finge ser comprador, envia um comprovante falso de PIX ou depósito e pressiona a vítima a entregar o aparelho antes de perceber que o dinheiro nunca foi transferido. Outros golpes incluem a invasão de conta (32%) e o anúncio falso (7%).
O alvo preferido dos golpistas é o iPhone, seguido por modelos da Samsung e Xiaomi, bem atrás em número de casos. As dicas para evitar os golpes são simples: negociar em plataformas seguras, verificar o histórico e avaliação do vendedor, nunca compartilhe dados pessoais ou códigos de verificação, especialmente via aplicativos de mensagens. Além disso, sempre confirme o pagamento no extrato bancário antes de entregar o produto, desconfie de preços muito abaixo do mercado e prefira transações em locais públicos e seguros.
Alexia Alves
Foto – Reprodução
