A Avenida Itororó, que recentemente foi cenário de um trágico acidente envolvendo um médico, registra um histórico preocupante de colisões e segue recebendo pedidos para instalação de redutores de velocidade. Segundo dados do Departamento de Trânsito (Detran), entre janeiro e outubro de 2025 foram registrados 32 acidentes na via, número inferior às 53 ocorrências registradas em 2024, mas ainda considerado alto pelas autoridades de trânsito.
O secretário de Mobilidade Urbana, Luciano Brito, afirmou que algumas medidas previstas para o futuro serão antecipadas após o acidente. “Nosso projeto era instalar um radar na pista nos próximos seis meses. Vamos antecipar e instalar em 30 dias, para que possamos evoluir no controle da velocidade”, disse.
A avenida já possui outros radares em funcionamento, e desde a última quarta-feira (12) foi instalado um novo equipamento com limite de 50 km/h. Brito reforçou a importância de respeitar os limites de velocidade: “Não há necessidade de exceder a velocidade. A diferença entre dirigir a 30 km/h e 60 km/h pode determinar se um acidente resulta apenas em pequenos danos ou em algo muito mais grave, com ferimentos e até perda de vidas.”
O secretário destacou ainda que a geometria da avenida, composta por diversas curvas, dificulta a visibilidade de quem acessa a via pelas ruas laterais, aumentando o risco de colisões.
Para reduzir os perigos, a Prefeitura planeja restringir pontos de estacionamento em locais estratégicos. “Nos cruzamentos de Maringá com pistas em curvas, como no Parque do Ingá, Bosque II e outros pontos, precisamos ampliar os campos visuais de quem vai atravessar as vias. Árvores, lixeiras e veículos estacionados irregularmente prejudicam a visão, por isso, estamos planejando instalar tachões e restrições nas esquinas para melhorar a defesa defensiva”, explicou.
Alexia Alves
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