Uma pesquisa realizada pela Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) revela que a maior parte dos empresários do comércio local está otimista para as vendas de Natal deste ano. Segundo o levantamento, 45% dos entrevistados esperam faturar mais do que no mesmo período de 2024, enquanto 15% acreditam que o desempenho será semelhante. Entre os que preveem crescimento, 70% estimam alta entre 10% e 40% nas vendas.
Por outro lado, parte do empresariado projeta estabilidade ou retração, e alguns não souberam estimar o comportamento das vendas. Ainda assim, o clima é considerado positivo pela entidade, especialmente diante das perspectivas econômicas mais desafiadoras ao longo de 2025.
O estudo apontou que 45% dos lojistas mantiveram o mesmo volume de estoque para o período natalino, enquanto 33% ampliaram suas compras, apostando em maior movimento no comércio. Apesar da expectativa de aumento nas vendas, 75% dos entrevistados não pretendem contratar funcionários temporários. Ao longo de todo o ano, 20% contrataram dois novos colaboradores, 12% contrataram um e 37% não fizeram contratações.
A programação da Maringá Encantada, realizada anualmente pela Prefeitura e considerada um dos principais atrativos turísticos do fim de ano no Paraná, também influencia as projeções do comércio. Mais da metade dos entrevistados (55%) afirma que o evento contribui positivamente para o faturamento, impulsionando o fluxo de consumidores no centro e nos bairros.
Quanto ao desempenho ao longo de 2025, o setor apresentou resultados distribuídos de forma equilibrada: um terço dos lojistas registrou aumento nas vendas, outro terço apontou queda e o restante relatou estabilidade ou preferiu não informar. Apesar das oscilações, as expectativas para 2026 são amplamente otimistas.
O levantamento mostra que 70% dos empresários acreditam em crescimento nas vendas no próximo ano, 17% planejam expandir seus negócios e 42% pretendem investir em inovação, demonstrando confiança na recuperação e no fortalecimento do comércio local. A pesquisa ouviu 60 lojistas de diferentes segmentos do varejo maringaense.
Da Redação
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