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Viver é inevitável

Um amigo fez uma postagem destacando a frase: ‘Viver não é só matar um leão por dia, é preciso ignorar as antas, engolir sapos e desviar das cobras’, completando: Se você não acreditar que as coisas podem melhorar, fica difícil viver. Se você não perceber que quanto mais vive mais aprende, fica difícil .

Quando você vive a sua vida e não a dos outros, é mais fácil viver. Quando você perceber que ficando sozinho está bem acompanhado, vive melhor. Quando você faz pelos outros o que queria que fizessem com você … Perceba que quem tem tudo sempre precisa de mais,  que quem planta sempre colhe e quem cuida com carinho tem a melhor planta. Perceba que viver pode ser simples, basta saber conviver’.

Em seguida nos apareceu uma outra postagem, na mesma linha de viver e vida, falando de Bruce Lipton, um biólogo celular e autor americano, conhecido por seu trabalho em epigenética, embora muitas de suas ideias tenham sido rejeitadas pela comunidade científica convencional. Ele  realizou pesquisas com células-tronco em Stanford, e seu trabalho mais popular, como o livro “A Biologia da Crença” (The Biology of Belief), promove a ideia de  que pensamentos e emoções seriam fatores epigenéticos.

Bruce Lipton abalou a ciência tradicional quando afirmou algo que muda tudo o que você pensa sobre destino, saúde e identidade: “Não são os genes que controlam nossa vida, são nossas crenças.” Essa frase parece simples, mas carrega uma verdade que muita gente evita olhar: se não são os genes que definem tudo, então não existe condenação biológica. Não existe “sou assim e não posso mudar”. Não existe sentença escrita no DNA. Existe programação. E toda programação pode ser reescrita.

Lipton mostrou que nossas células respondem ao ambiente, e o maior ambiente não é externo, é interno, emocional, mental, é energético. Seu corpo reage ao que você pensa. Às histórias que você repete. Ao que você acredita sobre si. Às emoções que você esconde. Às feridas que você não cura. Às expectativas que carrega sem questionar. O corpo não é inimigo, é mensageiro. Ele tenta, o tempo inteiro, traduzir o que você sente em linguagem biológica. E quando você entende isso… você não se vê mais como vítima da herança genética. Você entende que está vivendo os reflexos das suas crenças, não dos seus cromossomos.

E aí vem a parte mais libertadora: Se crenças adoecem, crenças também curam. Se pensamentos travam, pensamentos também destravam. Se emoções te sabotam, emoções também te expandem. A pergunta certa não é: “Por que minha vida não muda ?” A pergunta real é: “Quais crenças estão rodando dentro de mim, silenciosamente, determinando tudo o que eu vivo sem que eu perceba ?” Porque enquanto você não reprogramar o que acredita, o corpo repete. A mente repete. Os padrões repetem. A vida repete. Mas quando você muda a programação…tudo muda com você. De dentro para fora. Da célula para a consciência. Do trauma para a liberdade. Do medo para o poder’.

E para completar, digo eu, com base no que aprendi e entendi da filosofia espírita: Viver é inevitável, pois o Espírito  é infinito, porque é imortal. Teve um começo ao ser criado por Deus, mas, por ser imortal, nunca terá fim. A imortalidade é um atributo  herdado da eternidade de Deus,  o que  não significa a eternidade em si. 

A vida é infinita para todos que somos uma Alma ou Espírito ( palavras sinônimas),  dividida em múltiplas existências, ora num corpo biológico, como estamos vivendo agora, ora no corpo espiritual, após e fenômeno que se chama de morte, na continuação da vida, após o desencarne.

Se para viver no corpo é preciso matar um leão por dia, ignorar as antas, engolir sapos e desviar das cobras, como postou o amigo Pacífico, não devemos nos preocupar exageradamente com fatores genéticos hereditários, uma vez que, segundo Bruce Lipton ,   “não são os genes que controlam nossa vida, são  nossas crenças, pensamentos.”

 Creiamos na vida, evitemos suicídios, pois não acabam com a mesma.

Akino Maringá, colaborador
Foto – Reprodução

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