Início Policial Caso Icaraíma: Quatro meses depois, nem sinal dos suspeitos de chacina

Caso Icaraíma: Quatro meses depois, nem sinal dos suspeitos de chacina

O caso já foi parcialmente solucionado pela Polícia Civil, que, no entanto, não conseguiu localizar ainda os principais suspeitos, foragidos há quatro meses

Antônio e o filho Paulo Ricardo Costa Buschariollo estão com prisão preventiva decretada e têm mandado recados através de seu advogado dizendo que são inocentes e que fugiram por causa das ameaças que receberam. Foi de Antônio que os três homens contratados em São Paulo pelo também proprietário rural Alencar Gonçalves de Souza foram cobrar uma dívida de R$ 250 mil e desapareceram após o segundo contato. Os três chegaram a Icaraíma no dia 5 de agosto, foram com o credor ao distrito de Vila Rica do Ivaí e prometeram voltar no dia seguinte para receber “de qualquer maneira”.

De acordo com as investigações da Polícia Civil do Paraná, Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi, Diego Henrique Afonso e o contratante Alencar Gonçalves de Souza, foram vistos pela última vez em uma padaria no centro de Icaraíma antes de saírem para o distrito, onde reside a família Buschariollo. Eles teriam sido vítimas de uma emboscada e de acordo com laudo da Polícia Científica foram fuzilados ainda dentro do carro. O veículo foi localizado todo furado de bala no bunker de uma fazenda no município. Os corpos continuaram sendo procurados até serem localizados em vala comum dentro de uma mata fechada.

Antônio Buschariollo, que já tinha sido candidato a vereador em Icaraíma e o filho Paulo Ricardo, desapareceram desde que souberam da decretação de suas prisões pela Justiça de Icaraíma. A Polícia Civil do Paraná continua divulgando a foto dos dois.  Antônio Buschariollo nega a autoria da execução dos quatro homens, cujos corpos foram jogados em uma propriedade rural tida como local de esconderijo de contrabando, droga e desova de cadáveres.

Da Redação
Foto – PCPR

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