Início Maringá Maringá registra queda de 1,62% em preços de alimentos

Maringá registra queda de 1,62% em preços de alimentos

O consumidor maringaense teve um alívio significativo no orçamento doméstico em novembro. Segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o Índice Ipardes de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR – Alimentos e Bebidas) registrou uma queda acentuada de 1,62% no município. Esta foi a segunda maior retração entre as cidades do Paraná, superada apenas por Cascavel (-1,64%).

O resultado acompanha a tendência estadual, que viu o IPR cair 1,33%, a menor variação para o mês desde 2020. Com isso, Maringá acumula uma taxa de inflação de alimentos de 1,38% nos últimos 12 meses, um dos menores índices do Estado e o menor resultado para essa métrica desde maio de 2024.

A principal força por trás dessa desinflação foi o grupo de tubérculos, raízes e legumes, que apresentou uma queda de 16,19% em Maringá. O destaque absoluto ficou com o tomate, cujo preço desabou 35,72% no mês. A forte retração é explicada pelo Ipardes: a elevação da temperatura acelerou o amadurecimento dos frutos, resultando em uma maior disponibilidade no mercado e, consequentemente, na queda dos preços.

Além dos hortifrútis, o subgrupo de leite e derivados também contribuiu para o cenário positivo, com quedas que no estado chegaram a 5,29%. A maior oferta e captação de leite foram os fatores determinantes para o recuo.

Apesar da queda generalizada, alguns itens básicos registraram aumento de preço. A carne suína subiu 2,04% em Maringá. No cenário estadual, a banana-caturra (5,05%), a cebola (4,67%) e o óleo de soja (3,62%) ficaram mais caros. Segundo o Ipardes, esses reajustes são reflexo da transição de safras (frutas e cebola) e da demanda aquecida por óleo e gorduras.

No acumulado dos 12 meses, Maringá tem conseguido segurar os preços, especialmente por conta da forte deflação em alguns itens de peso. Os cereais acumulam queda de 24,61% e a batata-inglesa registrou uma retração impressionante de 45,60% no período. Ainda, a abobrinha é o produto com a maior alta acumulada na Cidade, superando a valorização do café, que lidera o ranking de aumentos em outros municípios do Paraná.

Da Redação
Foto – Ari Dias

COMPARTILHE: