Início Maringá Maringá será beneficiada com novas câmeras do Programa Olho Vivo

Maringá será beneficiada com novas câmeras do Programa Olho Vivo

O Governo do Paraná lançou ontem, 10, a segunda fase do Programa Olho Vivo, iniciativa voltada à segurança pública por meio de câmeras inteligentes espalhadas pelo Estado. Maringá está entre as 22 cidades selecionadas para receber os primeiros equipamentos, que somarão 1,5 mil câmeras à rede já existente, ajudando as forças de segurança na prevenção e investigação de crimes. O investimento previsto é de R$ 400 milhões, com recursos destinados aos municípios para aquisição e instalação dos equipamentos.

O Programa Olho Vivo, criado em 2022, utiliza câmeras de monitoramento integradas a centrais de inteligência artificial para auxiliar no reconhecimento de suspeitos, localização de pessoas desaparecidas e identificação de veículos furtados ou roubados. A tecnologia permite buscas detalhadas, como localizar veículos com características específicas ou pessoas desaparecidas, emitindo alertas automáticos às forças policiais e agilizando a resposta em tempo real.

Em Maringá, a implementação das câmeras será feita em parceria entre a Prefeitura, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) e a Superintendência-Geral de Governança de Serviços e Dados (SGSD). A gestão municipal será responsável pelo mapeamento dos locais, aquisição, instalação, configuração e validação do sistema, que será integrado à rede estadual. A previsão é de que as primeiras unidades estejam operando até o fim de janeiro de 2026.

A segunda fase do programa se diferencia da primeira por ampliar o uso de inteligência artificial para investigação assistida, permitindo que as câmeras analisem imagens de forma autônoma, reduzindo a dependência da observação humana. O sistema está preparado para monitorar apenas pessoas e veículos com algum tipo de alerta, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Segundo o Governo do Paraná, a escolha de Maringá e outras cidades estratégicas se deu pelo volume populacional e fluxo de pessoas, além de permitir coibir crimes como contrabando e tráfico de drogas em áreas de fronteira. O programa, considerado o mais avançado do país, é inspirado em modelos internacionais de monitoramento, como os do Reino Unido, Singapura e Estados Unidos, combinando tecnologia de ponta, governança e segurança jurídica.

Da Redação
Foto – Jonathan Campos

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