O marginal localizado, mas que não ficou detido porque a Justiça ainda não tinha expedido o mandado de prisão, era o mesmo que no início do mês invadiu uma residência em Maringá e fez mãe e filhos reféns
A Operação Saidinha, deflagrada pelo setor de Furtos e Roubos da 9a. Subdivisão Policial tinha como foco o combate a invasão de residências e ao tráfico de drogas. Os policiais miravam principalmente o autor de um assalto praticado em uma residência no Recanto dos Magnatas, quando um homem armado fez reféns a moradora e seus dois filhos, de 3 e 4 anos, logo após o dono da casa, um médico, sair para o trabalho. O criminoso exigia dinheiro e joias e ameaçava matar as vítimas.
A ação do criminoso foi registrada por câmera de segurança, que mostra a mulher ajoelhada e implorando para que o assaltante nada fizesse com ela e os filhos. Ele queria dinheiro e joias, mas ela insistia que não tinha naquele momento nem uma coisa e nem outra. Depois de horas de horror, o ladrão aceitou a aliança de casamento da mulher e fugiu. Do lado de fora, encontrou com um comparsa que o aguardava e fugiu dizendo: “Vamos embora que não achei nada. Acho que invadi a casa errada”.
Nessa quarta-feira o suspeito da invasão foi identificado, mas a Polícia Civil não obteve a tempo, o mandado de prisão solicitado à Justiça. Um novo pedido será feito e, de acordo com o delegado Adão Rodrigues, dessa vez com provas consistentes reunidas ao longo das investigações contra o principal alvo da Operação Saidinha.
“De qualquer forma, a operação já contribuiu para o esclarecimento de outros crimes patrimoniais registrados na cidade e reforça o combate tanto aos furtos e roubos quanto ao tráfico de drogas. As investigações continuam e novas diligências não estão descartadas”, informou o delegado, acrescentando: “Dois mandados de busca foram cumpridos e, embora o pedido de prisão não tenha sido deferido neste momento, a expectativa é que, com os documentos e objetos apreendidos, possamos refazer esse pedido de forma mais robusta”.
Da Redação
Foto – GMC
