Nos últimos cinco anos, a Prefeitura de Maringá desembolsou quase R$ 5 milhões em indenizações a moradores cujos bens foram danificados por quedas de árvores ou temporais. Somente entre janeiro e novembro de 2025, os pagamentos somaram R$ 930 mil, segundo dados fornecidos pela própria administração municipal. O ano de maior gasto foi 2024, com mais de R$ 1,5 milhão pagos a 194 contribuintes, enquanto 2021 registrou o menor valor, pouco mais de R$ 500 mil. Em 2025, até novembro, a administração já pagou R$ 929 mil
Para reduzir riscos e agilizar a manutenção das árvores, a Secretaria de Limpeza Urbana (Selurb) abriu em dezembro o credenciamento de empresas interessadas em realizar serviços de poda, corte, remoção com destoca e substituição de árvores. A medida permite que moradores que possuam protocolos com laudo emitido por engenheiro florestal possam contratar diretamente empresas credenciadas, pagando pelo serviço caso desejem, sem prejudicar o atendimento gratuito prestado pelo município. Atualmente, a Cidade contabiliza 88 protocolos de emergência, 310 de urgência, 152 de prioridade 1 e 24 de prioridade 2, evidenciando a demanda crescente por serviços de manutenção.
O secretário de Infraestrutura, Limpeza Urbana e Defesa Civil, Vagner Mussio, afirmou que o credenciamento garante que apenas empresas capacitadas realizem os serviços. “É uma opção extra para o maringaense, que terá a oportunidade de contratar, caso queira, o serviço. Por meio do credenciamento, vamos garantir que apenas empresas capacitadas estejam autorizadas a realizar este serviço”.
Além disso, a Prefeitura anunciou que uma licitação para a remoção de 12 mil árvores está prevista para janeiro de 2026, como parte de um esforço para reduzir os riscos de novos acidentes e danos materiais.
Da Redação
Foto – Rafael Macri
