É o que conclui a polícia de Londrina após ouvir testemunhas do crime ocorrido no final de semana em um bairro da cidade. O travesti conhecido por Natasha Galvão foi na direção de um automóvel que parou do outro lado da rua e ao se aproximar levou um tiro no peito. O atirador foi localizado horas depois, reagiu à abordagem dos policiais e acabou morto.
Diante das informações de testemunhas a Polícia Civil concluiu que a vítima se envolveu uma briga com o criminoso , que horas antes apanhou na rua. Portanto, não foi um crime de homofobia como aventado no início das investigações, mas de vingança.
Segundo a Polícia Civil, no dia 29 de junho, por volta das 22h40, um dia antes do crime, o autor dos disparos que atingiu Natasha Galvão estava passando pela Rua Cabo Verde e viu um grupo de travestis pressionando uma pessoa contra um muro. Ele parou o carro no meio da via e começou a observar as agressões. Foi quando Natasha foi até o carro , abriu a porta, entrou e começou a bater boca com o motorista. Depois ele foi cercado por um grupo de travestis e agredido com socos e pedradas. No dia seguinte o homem voltou ao local e ao avistar Natasha do outro lado da rua, a chamou, como se estivesse sugerindo um programa amoroso. O travesti se aproximou e ao chegar na porta do carro levou um tiro no peito. Localizado pela polícia pouco depois, o atirador reagiu à voz de prisão e foi morto. Natasha já havia sido preso uma vez em Maringá por roubo e o homem que matou e em seguida foi morto, também tinha ficha policial.|
Redação JP
Foto – Reprodução