A garota de 12 anos e uma irmã de 10 já tinham sido vítimas do primo, que foi denunciado no momento em que violentava a irmã mais nova, de apenas 4 anos.
Segundo a Polícia Militar, uma criança de 12 anos ligou para o 190 pedindo socorro. Disse que o primo, que já havia cometido atos de violência sexual contra ela e a irmã de 10 anos, estava partindo pra cima da irmã mais nova, de 4 anos de idade. Uma equipe da PM chegou rapidamente ao local e prendeu o acusado, de 21 anos. As três crianças vítimas de abuso sexual foram levadas para o HU e depois encaminhadas pelo Conselho Tutelar para a casa de parentes, até a conclusão do inquérito policial.
Na conversa que teve com membros do Conselho Tutelar, a menina de 12 anos contou que os pais saiam cedo de casa para trabalhar e o primo aproveitava para abusar dela e da irmã de 10 anos. Ele ia até o quarto das duas e lá cometia os crimes. Por medo, as crianças nunca falaram nada para os pais. Mas no feriado, quando estavam novamente sozinhas em casa, a mais velha ficou em pânico quando percebeu que o primo iria estuprar a sua irmãzinha , de apenas 4 anos de idade. Foi aí que ela deu um jeito de ligar para o polícia e pedir socorro. Segundo o tenente Ulisses de Deus, que atendeu a ligação, era nítido o desespero da menina do outro lado da linha.
O primo criminoso usava também o celular da garotinha que fez a denúncia, para armazenar imagens pornográficas. De acordo com o Conselho Tutelar as crianças moram numa casa que tem 10 familiares no Jardim Paulista III, mas todos trabalham durante o dia e elas ficam sozinhas com o primo.
POSTAVA FOTOS – O jovem acusado de abusar sexualmente das primas de 4, 10 e 12 anos de idade, costumava postar em suas páginas das redes sociais, fotos das meninas. Demonstra ser aficionado por tema infanto-juvenis. Segundo levantamento do site de notícias GMC, “ele segue dezenas de páginas de filmes e novelas de adolescentes, a maioria delas do SBT, como “Carrossel” e “Cúmplices de um Resgate”. O material está em posse da Polícia Civil e o Conselho Tutelar também acompanha o caso”.
Redação JP
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