No dia nove de dezembro do ano passado, o coordenador do Procon de Maringá, Flávio Mantovani, aplicou à Companhia Paranaense de Energia (Copel) uma multa de R$ 4.781.111,11 milhões por fiação solta em vias públicas. Na época explicou que a multa era para obrigar a companhia a apresentar um cronograma de vistoria e, dessa forma, realizar a retirada dos fios soltos em diversos pontos da Cidade. Quase dois meses depois, nenhuma resposta foi recebida por parte da empresa.
“Fica mantida a multa porque a Copel não respondeu. Não tem mais como esperar a companhia notificar as empresas terceirizadas para ter uma solução; por isso, estudamos medidas mais duras. A Copel aluga os postes para as companhias de telefonia e internet e recebe por isso. Toda essa situação coloca em risco os consumidores da Copel. “É difícil andar na rua e não encontrar fios caídos e alguns podem estar energizados. Existe casos inclusive de moradores subindo em postes para arrancar fios soltos. É importante para a Copel explicar e apresentar um cronograma de trabalho”, explicou Mantovani.
A Copel tem 30 dias para apresentar recurso ou a multa, sem não for paga, será inscrita em dívida ativa. No início de dezembro de 2022, uma reunião entre Copel, Prefeitura e Câmara de Maringá tratou sobre o problema da fiação elétrica aérea e cabos soltos pelo município. O encontro definiu algumas ações que serão realizadas e também a mudança de postura no serviço prestado. A vereadora Ana Lúcia Rodrigues (PDT), que convocou a reunião, disse que todo fio dependurado, amarrado em poste ou caídos deverão ser retirados sem processo administrativo.
“Esse tema já vem sendo discutido há muito tempo, mas não avança. Vamos fazer encaminhamentos concretos. Um é que todo fio que tiver caído ou pendurado, a Copel não precisa de nenhum documento, ao ser acionada deverá resolver o problema fazendo a retirada. A população deve ligar no número 0800-5100-116 ou o 156 da Ouvidoria Municipal. Nesse contato vai informar a situação e a Companhia mandará uma equipe até o local”, explicou Ana Lúcia na época.
Ela ressaltou que o maior impasse é que os fios não são da Copel, mas das companhias telefônicas ou de internet que “alugam” os postes. É nesse ponto que o trâmite acaba atrasando, porque a Copel necessita notificar a operadora do que está sendo feito no local. Todavia, há uma legislação que obriga a remoção dos cabos e fiação aérea excedentes ou sem uso instalados por concessionárias que operam em Maringá.
A vereadora concluiu informando que em fevereiro de 2023 equipes seriam contratadas para atuar em 34 setores que a Prefeitura definiu como pontos mais urgentes e prioritários, retirando fiação que não está sendo usada.
Victor Cardoso
Foto – Maringá Mais
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