A vítima foi vista em frente a sua casa entrando no caro dos suspeitos e quase um mês depois apareceu morta na beira de uma rodovia.
A família registrou o desaparecimento de Suelen Cristina Minucelli Marcos da sua residência no Conjunto Borba Gato, em Maringá, no dia 30 de setembro de 2020. Um dos homens que sentará no banco do réus nesta quarta-feira, foi visto por meio de imagens de câmera de segurança, descendo do VW Golfe preto que parou para que a vítima entrasse. Caíque Guízze Rosa, de 27 anos, e Luiz Paulo da Silva, de 33 anos, os dois de Maringá, foram apontados como suspeitos após vários dias de investigação pela Polícia Civil.
Os dois homens acabaram presos logo depois que o corpo de Suelen foi encontrado em uma das margens da PR-323, em Paiçandu. Ouvidos pela Polícia e em juízo, eles sempre negaram o crime, mas as provas anexadas ao processo são robustas, de acordo com Ministério Público, que ofereceu a denúncia. O júri popular foi marcado para hoje, mais de três anos depois do assassinato.
Suelen tinha 32 anos e de acordo com laudo do Instituto Médico Legal teria sido morta com dois tiros, um no rosto e outro na cabeça. O Golf usado para levar Suelen para a morte foi apreendido e o suspeito de estar ao volante era Luiz Paulo, que de acordo com os autos teria sido o autor dos disparos. Suelen morava com a mãe e uma irmã e deixou uma filha especial, com 12 anos de idade. O julgamento dos réus começa às 8 horas no fórum de Maringá.
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