
O contrato de vigilância desarmada firmado entre a Prefeitura de Maringá e a empresa Stone Segurança Ltda chegou ao fim ontem, 21 e não será renovado. Com o encerramento, cerca de 120 vigilantes que atuavam em prédios públicos como as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o Hospital Municipal, a Secretaria de Infraestrutura, a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), o Terminal Urbano e a Rodoviária foram demitidos.
De acordo com a administração municipal, o contrato emergencial teve início em 2024, foi prorrogado pela gestão anterior e atingiu o limite de renovações permitidas pela legislação vigente. Em nota, a Prefeitura informou que, por conta da Lei de Licitações, uma nova prorrogação não seria legalmente possível. Como alternativa, está sendo elaborada uma nova licitação para contratar vigilância para diversas secretarias.
Enquanto o novo processo não é concluído, a segurança de locais como o Terminal Urbano e a Rodoviária será feita pela Guarda Civil Municipal. A Prefeitura também destacou que os espaços continuam sendo monitorados por totens de segurança.
Para Uriel Almeida, que transita pelo terminal urbano, a falta dos vigias é um grande problema. “Pego ônibus quando está começando a escurecer e, como sabemos, aquela região é complicada. As câmeras infelizmente não trazem tanta segurança quanto a presença efetiva de um vigia, torço para que resolvam essa situação logo”, comentou.
No mês passado, a mesma empresa já havia desligado outros 150 vigilantes após o encerramento do contrato com as escolas e centros municipais de educação infantil (CMEIs).
Da Redação
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