
O objetivo da “Operação Resgate” era aumentar a sensação de segurança em regiões críticas da cidade, com ações coordenadas de acolhimento e policiamento preventivo
A Guarda Civil Municipal e agentes públicos das áreas social e de saúde saíram às ruas de Maringá nesta quinta-feira para acolher e prender. A primeira ação foi na Praça Raposo Tavares e no entorno do Terminal Intermodal, onde há grande concentração de moradores de rua, com infiltração de pessoas envolvidas com o crime, e por isso mesmo, uma região de muita violência. Comerciantes da área central tem reclamado muito da sujeira em frente às lojas, de pequenos furtos e até alguns assaltos.
Entre as muitas abordagens, um homem de Londrina foi detido por ter mandado de prisão em aberto por violência doméstica. Outro suspeito foi preso por porte de drogas. De acordo com o Secretário Municipal de Segurança, delegado Luiz Alves, muitos delinquentes se misturam com as pessoas em estado de vulnerabilidade social para se esconder da justiça. Foi o caso de um indivíduo que havia rompido a tornozeleira eletrônica e acabou sendo preso em frente ao antigo Cine Teatro Plazza.
A megaoperação, realizada durante todo o dia de ontem, reuniu guardas civis municipais e equipes das secretarias de Limpeza Urbana, da Saúde e Assistência Social. As pessoas abordadas e sem nenhuma ligação com o mundo do crime, foram acolhidas e encaminhadas para os serviços sociais e de saúde da Prefeitura. “É uma operação de resgate da dignidade. Envolve pessoas que estão muitas vezes em situação de rua e vulnerabilidade, e que acabam sendo atingidas pela infiltração de verdadeiros marginais, que se aproveitam da situação de penúria da maioria, para se esconder das forças de segurança que atuam na cidade”, disse Luiz Alves, acrescentando que esse tipo de operação terá caráter permanente a partir de agora, no centro e nos bairros.
Da Redação
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