
Dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) revelam que, até a última sexta-feira (13), 86% das Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adultas estavam ocupadas na macrorregião Noroeste do Paraná, que inclui Maringá, enquanto as UTIs pediátricas registravam 81% de taxa de ocupação, especialmente devido a casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG). Na última semana, conforme o mais recente boletim epidemiológico da Sesa, a Cidade contabilizava 19 mortes e 239 internações por SRAG.
Diante do risco de superlotação, o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, afirmou que um plano emergencial está em andamento para evitar o colapso do sistema hospitalar. “As UPAs em Maringá, bem como os serviços hospitalares, podem transferir os pacientes que não estejam na fase crítica e referenciá-los nos hospitais regionais de Colorado, Paiçandu, Astorga e Nova Esperança”.
Além disso, o governo estadual intensificou capacitações com as equipes de saúde de Maringá e da 15ª Regional, com foco na atualização de protocolos, administração rápida de medicamentos e agilidade na testagem. “Novas capacitações têm sido feitas com a Regional e com as equipes de Maringá para atualização protocolar, medicação imediata e testagem, para não termos uma situação de crise”, reforçou o secretário.
Em âmbito estadual, os números também preocupam: o Paraná apresenta 91% de ocupação nas UTIs adultas e 74% nas UTIs pediátricas. A taxa de internação nos leitos clínicos, embora menor, também segue elevada, com 65% na enfermaria adulta e 39% na infantil.
O secretário reforçou ainda o apelo à vacinação como principal forma de evitar casos graves. “A vacina confere imunidade 10 dias após ter sido tomada. Ainda estamos com baixa cobertura, então venha se vacinar. Todos os públicos, de seis meses a qualquer idade. A vacina confere imunidade e evita casos graves”, alertou.
Da Redação
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