Início Maringá Saúde confirma dois novos óbitos de SRAG

Saúde confirma dois novos óbitos de SRAG

De acordo com dados divulgados ontem (25) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Maringá contabilizou 283 casos e 23 óbitos relacionados a SRAG, um aumento em relação ao boletim da semana anterior, 18, quando foram registrados 256 casos e 21 mortes.

Do total desta semana, 41 casos foram confirmados como Influenza, 175 por outros vírus respiratórios e 25 por Covid-19, além de outros casos dos vírus diversos. Os dados integram o novo Informe Epidemiológico da Sesa, que apresenta um panorama estadual da circulação de vírus respiratórios entre os dias 29 de dezembro de 2024 e 14 de junho de 2025.

Em todo o Paraná, o informe aponta 14.636 casos de SRAG com hospitalização e 741 mortes no período. Houve um crescimento de 1.228 casos (+9%) e 58 óbitos (+8%) em comparação ao boletim anterior. Do total de casos confirmados no Estado, 1.974 foram por Influenza, 570 por Covid-19, 3.611 por outros vírus respiratórios e 5.587 ainda não especificados. Além disso, 2.829 casos seguem em investigação.

Entre os óbitos, 194 foram causados por Influenza (26,2%), 83 por Covid-19 (11%), e 78 por outros vírus respiratórios (10,5%). Os demais casos foram atribuídos a causas não especificadas ou outros agentes etiológicos. A Sesa também registrou 355 mortes por outras causas, que não se enquadram nos critérios de SRAG.

O boletim indica que a faixa etária mais afetada continua sendo a de crianças com menos de seis anos, seguida por idosos, grupos mais vulneráveis a complicações de doenças respiratórias. Entre os pacientes internados por SRAG com vírus respiratórios, 5.573 apresentavam algum fator de risco, e 338 desses casos resultaram em óbito.

A baixa cobertura vacinal aparece como um fator crítico. Das pessoas internadas com fatores de risco, 79,5% (4.430 pacientes) não haviam sido vacinadas contra a gripe. Entre as vítimas fatais, 275 mortes (81,4%) ocorreram em pessoas que também não tomaram a vacina.

Diante do aumento expressivo de casos, a Sesa reforça a importância da vacinação contra a gripe e do monitoramento de sintomas, especialmente em crianças, idosos e pessoas com comorbidades. A população é orientada a procurar atendimento médico ao primeiro sinal de agravamento respiratório.

Da Redação
Foto – Reprodução

COMPARTILHE: