Início Maringá Prefeitura teve R$ 1 milhão em gastos com horas extras

Prefeitura teve R$ 1 milhão em gastos com horas extras

Os gastos com o pagamento de horas extras pela Prefeitura de Maringá aumentaram quase R$ 1 milhão nos cinco primeiros meses de 2025, em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com dados disponíveis no Portal da Transparência, o município desembolsou R$ 13.218.081,01 entre janeiro e maio deste ano, enquanto no mesmo intervalo de 2024 o valor foi de R$ 12.249.463,62, um crescimento de aproximadamente 7%.

Os valores dizem respeito exclusivamente à estrutura do Poder Executivo municipal e não incluem os gastos da Câmara de Vereadores. Abril foi o mês com maior desembolso em ambos os anos. Em 2024, o custo com horas extras chegou a R$ 2.995.144,59, enquanto em abril deste ano o valor alcançou R$ 3.167.774,78. O mês de maio também registrou alta, com R$ 3.115.157,60 pagos em 2025, já em 2024, o valor registrado foi de R$ 2.703.022,46 pagos.

O pagamento de horas extras integra a composição da folha de pagamento avaliada pelos Tribunais de Contas para o cumprimento dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Embora o valor das horas extras tenha crescido, o índice de comprometimento da receita com pessoal caiu no primeiro quadrimestre de 2025, passando de 46,47% no fim de 2024 para 45,83%. O limite de alerta da LRF é de 48,6%, o que significa que o município ainda opera dentro dos parâmetros permitidos.

Em nota, a Prefeitura informou que as horas extras realizadas atendem as necessidades da administração pública e seguem os critérios legais. Além disso, também esclarece que o reajuste salarial anual, concedido aos servidores no início deste ano, reflete no valor das horas extras pagas.

Ainda, houve necessidade de pagamento de horas extras aos profissionais de Saúde devido ao aumento de casos de síndrome respiratória e de dengue, que refletiu no fluxo de atendimento nas UPAs e UBSs da Cidade. No início do ano, o município mobilizou servidores municipais para prestarem suporte aos idosos da Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI), antigo Asilo São Vicente de Paulo, o que refletiu no pagamento de horas extras. A medida foi tomada para garantir que os idosos não ficassem desassistidos após o abandono dos serviços pela empresa terceirizada.

O município destaca que o índice de gastos com pessoal está controlado e dentro dos parâmetros definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – abaixo do limite de alerta estabelecido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/PR).  A Prefeitura reforça o compromisso com a gestão eficiente dos recursos públicos e com a valorização dos servidores que, muitas vezes, atuam além da jornada regular para garantir a qualidade dos serviços públicos prestados à população.

Da Redação
Foto – Reprodução

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