A Universidade Estadual de Maringá (UEM) está entre as protagonistas de uma nova e estratégica parceria internacional firmada pelo Governo do Paraná com a Nova Zelândia.
Um memorando de entendimento (MOU) assinado no último dia 16 estabelece uma rede de cooperação entre as sete universidades estaduais do Paraná e as oito instituições neozelandesas, com foco em pesquisa, intercâmbio acadêmico e desenvolvimento de projetos conjuntos.
O acordo, com validade de 10 anos, prevê ações em áreas como tecnologias agrícolas, sustentabilidade, inovação educacional, arte, cultura, economia, genômica e educação indígena.
Representando a UEM, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Mauro Ravagnani, integra a comitiva da Associação Brasileira de Reitoras e Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) que cumpre agenda oficial na Nova Zelândia até o dia 27 de junho. A delegação é composta por 34 representantes de instituições de ensino superior de 20 estados brasileiros e do Distrito Federal.
Durante a missão, os participantes visitam os campi das universidades neozelandesas em cidades como Wellington, Auckland, Christchurch, Dunedin, Lincoln, Hamilton e Palmerston North.
A assinatura do MOU foi realizada pelo secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior em exercício, Jamil Abdanur Júnior, que também participa da missão. De acordo com o secretário, a iniciativa marca um avanço significativo na internacionalização do ensino superior paranaense.
“Essa cooperação estratégica coloca nosso Estado em posição de destaque no cenário global de pesquisa e inovação, permitindo que nossas universidades absorvam conhecimentos em áreas em que a Nova Zelândia é referência mundial, como agricultura sustentável, gestão ambiental e energias renováveis”, afirmou.
O acordo prevê mobilidade acadêmica para estudantes de graduação e pós-graduação, com destaque para programas de dupla titulação em mestrados e doutorados.
Também está prevista a ampliação de oportunidades para professores e pesquisadores, que poderão participar de intercâmbios, desenvolver projetos conjuntos e utilizar laboratórios compartilhados e a parceria inclui ainda a criação de redes internacionais de pesquisa, com foco em soluções inovadoras para desafios globais, como as mudanças climáticas e a produção de alimentos de forma sustentável.
Da Redação
Foto – UEM
