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Moradores reclamam de ciclovias em Maringá

Diversas ciclovias importantes da Cidade têm apresentado falhas estruturais, falta de sinalização e buracos, colocando em risco a segurança de ciclistas e pedestres. Com quase 50 quilômetros de ciclovias espalhadas pelo município, o sistema de mobilidade voltado para bicicletas ainda enfrenta problemas em diversos trechos, segundo moradores e usuários frequentes.

Na ciclovia da Avenida Pedro Taques, por exemplo, a pintura das faixas e a sinalização horizontal estão quase apagadas, dificultando a visibilidade e a orientação, principalmente em horários de pouca luz. O problema se repete em trechos da Avenida Brasil, onde o asfalto está se desfazendo e a sinalização praticamente desapareceu. Já no trecho entre as avenidas Herval e Mauá, os ciclistas precisam desviar de buracos e deformações no piso, o que eleva o risco de acidentes.

“Está tudo muito perigoso. Na Avenida Brasil, você precisa desviar de buracos e raízes. Já na Mandacaru, a ciclovia é horrível. Eu mesmo já caí e quebrei o aro da bicicleta por causa de um buraco”, relata Gabriel de Lima Zanin, morador que utiliza a bicicleta como meio de transporte diário.

Já Heloisa Santana Schiavon comentou que utilizar certas ciclovias a noite é impossível. “Utilizo a bicicleta pela economia, mas no período noturno simplesmente não tem como. Na ciclovia da Brasil, em alguns trechos, é impossível de ver o asfalto e também é preciso tomar cuidado com raízes soltas e pedregulhos, realmente muito perigoso”, declarou.

No início de junho, a Câmara Municipal encaminhou à Secretaria de Mobilidade Urbana um requerimento questionando se há estudos para interligar as ciclovias entre bairros e conectar as regiões Norte e Sul da cidade.

Em resposta, a Prefeitura de Maringá informou que, no momento, não há um planejamento oficial para criação de novos trajetos, pois os projetos dependem de recursos que ainda não foram liberados. “Está na nossa meta viabilizar isso”, declarou Valdir Pignata, superintendente da Secretaria de Mobilidade Urbana.

Segundo a Semob, o trabalho de manutenção das ciclovias é feito preferencialmente em períodos de menor fluxo de veículos, como nos feriados.

Pignata reconhece a existência de pontos críticos, mas afirma que novas intervenções estão sendo programadas. “A pretensão é que a gente consiga atender as demandas pontuais e melhore a estrutura para os ciclistas”, afirmou.

Da Redação
Foto – Reprodução

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