
O Estado anunciou um investimento de cerca de R$ 400 milhões para a duplicação do Contorno Sul Metropolitano de Maringá, a Avenida Sincler Sambatti.
A obra, considerada uma das mais esperadas da região Noroeste, será viabilizada por meio de um convênio entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Maringá, e utilizará pavimento de concreto, material mais resistente e adequado ao tráfego pesado.
A duplicação vai contemplar aproximadamente 12 quilômetros, ligando a PR-317 a BR-376, com a construção de viadutos, passarelas e novos acessos a vias importantes da cidade, por exemplo, as avenidas Pioneiro Maurício Mariani, Carlos Correa Borges, Joaquim Duarte Moleirinho, Guedner, Carmen Miranda e a Rua Mário José de F. Ferraz.
O projeto executivo foi doado pelo setor produtivo local e atende a uma demanda histórica da população e de empresas da região.
O Contorno Sul é hoje um dos principais corredores de tráfego entre Maringá e os municípios de Paiçandu, Sarandi e Marialva, servindo de rota para motoristas que seguem rumo a Paranavaí e Campo Mourão.
O intenso fluxo de veículos, especialmente caminhões, aliado à má conservação do pavimento, tornou o trecho perigoso e ineficiente, prejudicando o escoamento da produção e a mobilidade urbana.
“Maringá tem crescido muito e precisa de uma artéria que atenda este crescimento. Vamos dar à cidade um contorno moderno, durável, eficiente e seguro, tanto para os moradores que fazem este trajeto diariamente para trabalhar, quanto para os motoristas que passam por ali para escoar a produção da região”, afirmou Ratinho Junior.
O governador também destacou que a duplicação deve resolver um dos pontos críticos do trânsito local, a rotatória entre Sarandi e Maringá, frequentemente congestionada.
A escolha do pavimento de concreto segue a política estadual de modernização da malha rodoviária, que já contempla 500 quilômetros com esse tipo de estrutura. O material apresenta o dobro da durabilidade do asfalto convencional e exige menos manutenção, o que torna a solução mais vantajosa do ponto de vista econômico e operacional, especialmente em vias com tráfego intenso de cargas.
Da Redação
Foto – DER-PR
