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Maringá confirma nova morte por dengue

A Cidade confirmou mais uma morte por dengue, conforme o boletim epidemiológico divulgado ontem pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa). A vítima, que apresentava comorbidades, é uma das 13 novas mortes registradas no Estado nesta semana. O óbito foi registrado entre os meses de março e junho, e reforça o alerta das autoridades sobre a gravidade do cenário atual da doença no Paraná.

Com a nova morte, registrada entre os meses de março e junho, o total de óbitos por dengue no Estado chegou a 97 neste ano epidemiológico, que começou em agosto de 2024. Até agora, o Paraná já acumula 244.537 notificações, 82.849 casos confirmados e transmissão em 379 dos 399 municípios. A 15ª Regional de Saúde, com sede em Maringá, soma 10.410 casos confirmados da doença e está entre as regiões com maior incidência no estado, atrás apenas de Londrina e Paranavaí.

Além de Maringá, os outros óbitos desta semana ocorreram em Atalaia e Mandaguaçu (também da 15ª RS); Florestópolis, Ibiporã (dois casos) e Sertanópolis (17ª RS de Londrina); Carlópolis (dois casos) e Joaquim Távora (três casos), na região de Jacarezinho; e Rosário do Ivaí, na regional de Ivaiporã. As vítimas são oito mulheres e cinco homens, com idades entre 26 e 96 anos, todos com comorbidades que agravaram o quadro clínico.

A Sesa reforça que a maioria das infecções ocorre dentro das residências, o que torna fundamental a colaboração da população na eliminação de recipientes que acumulam água parada, como vasos, calhas, pneus e caixas d’água destampadas.

Além da dengue, o boletim também confirmou 4.912 casos de Chikungunya e um novo óbito pela doença, ocorrido em Cascavel. Com isso, o número de mortes por Chikungunya no estado chega a três em 2025. Já em relação ao vírus Zika, o boletim registra 122 notificações, mas nenhum caso confirmado até o momento.

Outra preocupação emergente é a febre Oropouche, uma arbovirose que tem se espalhado pelo interior do estado. O boletim confirma 113 casos autóctones em Adrianópolis, dois em Morretes e um caso importado em Arapongas, oriundo do Espírito Santo. A doença é transmitida pelo mosquito maruim (Culicoides paraensis) e causa sintomas semelhantes aos da dengue, como febre alta, dor de cabeça e dores musculares.

Da Redação
Foto – Reprodução

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