
A Constituição de 1988 previa para as guardas municipais o papel de protetoras do patrimônio público, mas com o passar do tempo se integrou às forças de segurança que fazem policiamento ostensivo
A função originária da Guarda Civil Municipal era de proteção dos bens públicos, como prédios escolares, postos de saúde e praças. Após decisão do STF, as guardas foram incorporadas ás forças de segurança tradicionais dos estados e hoje atuam na linha de frente do combate ao crime, substituindo em muitas ocasiões a própria PM, responsável direta pelo policiamento ostensivo. No caso da GCM de Maringá, o treinamento do seu efetivo e os equipamentos de uso diário, como armas e sistema de monitoramento eletrônico, permitem à corporação atuar até na prevenção ao crime.
“Sempre que tem uma emergência, principalmente na região central, onde suspeitos se misturam com pessoas em estado de vulnerabilidade social, a Guarda está pronta a agir”, diz o Secretário Municipal de Segurança, vereador licenciado e delegado Luiz Alves, informando que a corporação vem atuando também em parceria com os policiais de trânsito, que dependendo dos casos necessitam de suporte da polícia armada.
A Guarda Civil Municipal de Maringá tem efetuado muitas prisões, inclusive de procurados pela Polícia de outros estados, que fogem das regiões onde cometeram crimes e acabam tentando se esconder aqui, infiltrando-se no meio da população de rua. “Nosso sistema de monitoramento eletrônico e de inteligência acaba sempre descobrindo e prendendo criminosos que se disfarçam de gente de bem mas são identificados e surpreendidos nas ruas”. afirma Luiz Alves.
Questionado sobre as ameaças e até atos de violência contra pessoas que transitam por espaços públicos muito frequentados, caso do Terminal Intermodal, Estação Rodoviária e Cemitério Municipal, o Secretário lembrou que a segurança nesses locais era feita por empresas terceirizadas, mas os contratos de prestação de serviço venceram e as novas contratações dependem de processos licitatórios, o que está sendo providenciado.
Em entrevista à reportagem do Jornal do Povo, o secretário lembrou que a presença constante de marginais no entorno dos espaços citados não pode ser ignorada em nenhum momento , porém a GCM não dispõe de estrutura suficiente para manter equipes de agentes 24 horas por dia nesses locais. “Entendo que os criminosos não mandam recado, mas fazemos o possível para garantir a segurança da população nos quatro cantos da cidade , a qualquer hora do dia ou da noite”. Concluiu.
Da Redação
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