
Lendo o livro A caminho da luz, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, os conceitos sobre a origem do nosso planeta e a história fazem muito sentido. A ideia da reencarnação fica clara, quando pensamos nos avanços da humanidade. É como se o mesmo Espírito que começa algo, que descobre algo, voltasse para dar continuidade à sua obra. A reencarnação provada na passagem evangélica, “Ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo”.
No livro, aprendemos que a história é guiada por um plano espiritual maior, sob a orientação do Cristo. Um dos conceitos centrais é a transmigração dos povos, um processo de reencarnação coletiva em que nações e civilizações retornam ao mundo físico para cumprir missões específicas. Esse processo não é aleatório, e sim uma reorganização planejada pelas forças espirituais, com o objetivo de promover a evolução moral e espiritual da humanidade.
Emmanuel destaca que os romanos, após o declínio do Império , tiveram uma nova oportunidade de cumprir sua missão espiritual, na Grã-Bretanha, onde reencarnaram para “devolver ao mundo a proteção e o cuidado que nunca deram como romanos”. Essa ideia nos leva a refletir sobre a formação da América do Norte, colonizada pelos ingleses, e a continuidade dessa missão espiritual nos Estados Unidos.
Na Grã-Bretanha, os romanos, reencarnados, buscaram corrigir os erros do passado, agora com um foco maior no bem-estar coletivo e na justiça social, e continuou com a colonização na América do Norte. Os ingleses, que carregavam em sua alma coletiva as experiências e lições de Roma, foram os principais colonizadores da região.
Segundo, Emmanuel afirma: “A América está destinada a receber o cetro da civilização e da cultura, na orientação dos povos porvindouros. Condenada pelas sentenças irrevogáveis de seus erros sociais e políticos, a superioridade europeia desaparecerá para sempre, como o Império Romano, entregando à América o fruto das suas experiências, com vistas à civilização do porvir.
Esse trecho sugere que a América, especialmente os Estados Unidos, herdou a missão de liderar o mundo em direção a uma nova era de fraternidade e justiça. No entanto, essa liderança não deve ser entendida como dominação, mas, sim, como um exemplo de união e cooperação entre os povos, no sentido de fraternidade, e não de dominação
Roma foi chamada a unificar o mundo, sob a égide da justiça e da fraternidade, mas os homens, na sua liberdade, desviaram-se dos objetivos mais sagrados dos seus deveres e obrigações. Os americanos, como herdeiros espirituais dos romanos e ingleses, têm a oportunidade de corrigir os erros do passado e promover a união global se abandonarem o caminho do orgulho, da vaidade e da busca pelo poder material e se voltarem para os valores espirituais do Evangelho.
Para entender a missão dos americanos é importante refletir sobre os fracassos e as oportunidades dos romanos. Eles tiveram a oportunidade de criar uma civilização baseada na justiça e na fraternidade, mas escolheram o caminho da conquista militar e do prazer material. Essa lição serve como um alerta para os americanos, que hoje ocupam uma posição de liderança global. A missão dos Estados Unidos não é dominar o mundo, mas de unir os povos em torno de valores espirituais e promover o bem-estar coletivo.
E nós, brasileiros, também temos nossa parte nessa caminhada. A pergunta final que deixamos é: estamos prontos para assumir essa responsabilidade e liderar pelo exemplo, ou vamos repetir os erros do passado?
E concluir estas reflexões, baseadas em artigo de Conrado Santos, ( link ao final), pensarmos que o momento é de união, oração, vibrações positivas, para Trump, Lula e outros dirigentes mundiais, além dos Bolsonaros, pois estamos numa encruzilhada, e não podemos errar o caminho. . https://folhaespirita.com.br/jornal/2025/03/10/a-missao-dos-romanos-ingleses-e-americanos-a-transmigracao-dos-povos-e-a-destinacao-do-cristo/
Akino Maringá, colaborador
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