Maringá lidera os registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na 15ª Regional de Saúde e concentra 62% de todos os casos confirmados até o momento em 2025. De acordo com o informe epidemiológico mais recente, o município registrou 373 casos e 33 mortes por SRAG entre as semanas epidemiológicas 1 e 29, período que vai de 29 de dezembro de 2024 a 19 de julho de 2025.
No total, a Regional de Saúde de Maringá contabiliza 601 casos e 115 óbitos. Isso significa que mais da metade dos diagnósticos e quase 29% das mortes da região ocorreram no município.
Entre os agentes identificados, o vírus Influenza A (H1N1) foi o mais letal, com 11 casos e 2 óbitos. Também foram registrados 4 casos de Influenza A (H3) com 2 mortes; 53 casos de Influenza A não subtipado com 5 mortes; e 2 casos de Influenza B, sem óbitos. O município ainda soma 219 casos e 7 mortes por outros vírus respiratórios e 28 casos com 8 óbitos relacionados à Covid-19.
Dos 1.093 óbitos por SRAG registrados em todo o Paraná, 336 (30,7%) foram confirmados para Influenza, 22 (2,0%) por outros agentes etiológicos, 149 (13,6%) por outros vírus respiratórios, 91 (8,3%) por Covid-19, e 480 (43,9%) permanecem sem especificação do agente causador.
A falta de coleta de amostras ainda compromete parte da identificação dos casos. Dos 7.325 registros de SRAG não especificado no estado, 159 (2,2%) não tiveram amostras coletadas. Entre os óbitos nessa mesma categoria, 15 dos 480 (3,1%) também não tiveram coleta para análise laboratorial.
A Secretaria de Saúde reforça a importância da vacinação, da procura por atendimento médico diante de sintomas respiratórios graves e da notificação adequada dos casos para aprimorar a resposta à circulação de vírus respiratórios na região.
Da Redação
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