
Maringá acumula 4.162 casos confirmados de dengue em 2025, segundo boletim epidemiológico divulgado ontem, 31, pela Secretaria Municipal de Saúde. Do total, 4.108 infecções foram autóctones, ou seja, contraídas dentro do próprio município, enquanto 55 casos foram importados de outras localidades.
Desde o início do ano, 13 mortes foram registradas por complicações da doença. A vítima mais recente foi uma mulher de 71 anos, portadora de comorbidades, que morreu no dia 11 de julho, durante a 29ª Semana Epidemiológica.
Para conter o avanço da dengue, a Prefeitura de Maringá afirma que as equipes de endemias da Secretaria de Saúde realizaram mais de 220 mil vistorias em imóveis residenciais e comerciais ao longo de 2025. As ações preventivas seguem ativas diariamente, inclusive durante os períodos de temperaturas mais baixas, quando os riscos tendem a ser subestimados pela população.
O mais recente Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (Lira), também divulgado neste ano, revela que 80% dos focos do mosquito continuam sendo encontrados dentro das residências. A informação reforça a necessidade de engajamento comunitário nas ações de combate.
Segundo o levantamento, o lixo descartado de forma inadequada lidera o ranking de criadouros com 45,41% dos focos do Aedes, seguido por pequenos recipientes móveis, como pratos de vasos e reservatórios de geladeiras, com 30,69%. Na sequência estão pneus (9,21%), recipientes de armazenamento de água (7,63%) e depósitos fixos, como calhas, caixas d’água e ralos, que representam 7,04% dos focos.
Diante do cenário, o município volta a reforçar o apelo à população, recomendando que cada morador dedique ao menos 10 minutos por semana para vistoriar sua residência e eliminar possíveis criadouros do mosquito. A vigilância contínua e a eliminação de recipientes com água parada são apontadas como medidas simples, porém fundamentais, para frear a transmissão da dengue.
Da Redação
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