
O mês de julho registrou o maior número de incêndios ambientais do ano em Maringá, com 41 ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros. Desde janeiro, já são 136 casos na Cidade. A combinação entre tempo seco e baixa umidade tem favorecido a propagação das chamas, elevando o alerta das autoridades. No último dia 31, a umidade relativa do ar chegou a 28%, índice considerado crítico pela Defesa Civil.
Com o avanço das queimadas, a administração pública reforça que provocar fogo em área urbana ou rural é crime ambiental. O Instituto Ambiental de Maringá (IAM) orienta a população a denunciar focos de incêndio pela Ouvidoria Municipal (telefone 156, site ou aplicativo) e relembra que as multas aplicadas podem ultrapassar R$ 1 mil por imóvel, hectare ou fração de terra.
Em caso de incêndios, também é necessário acionar o Corpo de Bombeiros, entretanto, devido a instabilidades no número 193, o órgão divulgou novos telefones para emergências: (44) 3127-1193 e (44) 99144-1363. O número 193 continua ativo, mas os canais alternativos garantem atendimento imediato em caso de falhas.
No Paraná, foram registradas 3.914 ocorrências de incêndio em vegetação entre janeiro e 21 de julho deste ano, uma queda de 40,6% em relação ao mesmo período de 2024. Apesar da redução, os meses de agosto e setembro concentram alto risco de queimadas, o que mantém o alerta em todo o estado.
A campanha “Agosto Cinza”, instituída pela Lei Estadual 21.013/2022, reforça as ações de prevenção. A mobilização envolve escolas, espaços públicos e instituições com atividades educativas sobre os riscos das queimadas e formas de prevenção. O objetivo é criar uma cultura de conscientização que envolva toda a sociedade.
Segundo o Corpo de Bombeiros, 90% dos incêndios têm origem em ações humanas. Para ampliar o monitoramento, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) utiliza dados da Nasa em tempo real, contribuindo para estratégias mais eficazes de prevenção e resposta.
Da Redação
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