Início Destaques do Dia Maringá registra mais de 600 casos de exploração infantil em um ano

Maringá registra mais de 600 casos de exploração infantil em um ano

Dados da Secretaria da Criança e do Adolescente revelam que Maringá registrou mais de 600 casos de exploração infantil ao longo do último ano. A maioria das ocorrências está relacionada à chamada “adultização precoce”, fenômeno em que crianças são inseridas em comportamentos, linguagens ou aparências que remetem ao universo adulto, comprometendo o desenvolvimento saudável na infância.

Técnicos da área alertam que esse tipo de exposição pode causar danos psicológicos, emocionais e sociais duradouros, além de representar formas sutis, mas graves, de violação de direitos.

Baseando-se nesses dados, o vereador Luiz Neto apresentou um projeto de lei, que propõe medidas mais rígidas contra a exploração da imagem infantil em redes sociais, produções audiovisuais e eventos.

A proposta, inspirada na repercussão de um vídeo do influenciador Felca, que denunciou a exploração de menores em conteúdos na internet em vídeo no Youtube, prevê multas entre R$ 5 mil e R$ 100 mil para pessoas ou empresas que promovam a “adultização de crianças” e adolescentes. Em caso de reincidência, o valor pode dobrar. O texto ainda não tem data para ser votado.

Segundo o vereador, a iniciativa foi construída com base em informações repassadas por órgãos como o Conselho Tutelar e a própria Secretaria da Criança e do Adolescente. “Minha preocupação é com o futuro das nossas crianças. O que estamos construindo é uma política de proteção e respeito, para que elas possam simplesmente ser crianças.”, afirma.

Para denunciar crimes contra crianças e adolescentes, a Cidade conta com o número exclusivo 125, que funciona das 8h às 18h e, após este horário, as ligações são automaticamente direcionadas ao Conselho Tutelar.

Da Redação
Foto: Reprodução

COMPARTILHE: