
A situação da segurança na rodoviária de Maringá voltou a ser debatida após críticas de passageiros e taxistas sobre problemas na estrutura do terminal. Além da falta de banheiros, lojas e espaços concluídos, a ausência de vigilantes fixos tem gerado preocupação entre usuários.
Para Lucas Grapegia, que desembarcou recentemente na rodoviária de Maringá durante a madrugada, o terminal transmite sensação de insegurança. “Cheguei de viagem e precisei esperar um tempo entre 2h e 3h da manhã. Achei bem perigoso. Havia poucos vigilantes e, por ser um local de grande circulação, é muito fácil alguém ser roubado ali”, relatou.
O secretário de Segurança, delegado Luiz Alves, explicou que a situação está ligada a entraves na licitação responsável pela contratação de serviços de vigilância em diferentes pontos da cidade. Segundo ele, quando a atual gestão assumiu o contrato, este já estava em fase final e havia um novo processo em andamento. Porém, a licitação sofreu atrasos devido a questionamentos jurídicos, obrigando a abertura de uma contratação emergencial.
“A licitação agora aguarda o desenlace de alguns procedimentos burocráticos para que esses postos de trabalho possam ser efetivamente assumidos”, afirmou Alves.
Enquanto o processo não é finalizado, a segurança no local tem sido reforçada por equipes da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) e da Guarda Municipal, que atuam por meio de rondas e patrulhamentos.
O secretário destacou que não há possibilidade de manter uma equipe fixa da Guarda Municipal na rodoviária sem comprometer outros pontos estratégicos da Cidade. “Não daria para deslocar uma equipe da guarda municipal para ficar fixo na rodoviária, pois diversos outros locais com a mesma importância ficariam descobertos. Por isso reforçamos o patrulhamento”, disse.
Da Redação
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