
Usuários das Academias da Terceira Idade (ATI) de Maringá reclamam da ausência de instrutores desde dezembro do ano passado, quando o serviço no Jardim Olímpico foi interrompido. A falta de acompanhamento profissional tem gerado impactos na saúde física e mental dos participantes.
“Já começamos a lotar as UBS, porque nós, da terceira idade, não sabemos onde correr. As dores voltam, ficamos atrofiadas”, relata Ligia da Costa Andreassi, usuária das academias.
Para Valnice Souza Alves, a importância vai além da atividade física: “Não é só exercício, é interação, passeio, amizades, também é saúde mental. Vou sempre na ATI perto do meu postinho, ali no Pinheiros, e é um momento de relaxar, sair um pouco de casa, ver pessoas e, é claro, me exercitar.”.
Segundo o secretário de Esportes, Paulo Biazon, a paralisação ocorreu porque algumas academias apresentavam problemas estruturais e precisavam de manutenção. “Conseguimos um recurso de R$ 400 mil do Fundo Municipal do Idoso para realizar a licitação e atender o processo. Se tudo correr bem, sem questionamentos ou problemas jurídicos, as aulas ao ar livre devem retornar ainda este ano”.
O projeto, desenvolvido em Maringá desde 2008, tem como objetivo promover a saúde e o bem-estar de idosos. Atualmente, são mais de 70 academias instaladas em praças e espaços públicos, cada uma equipada com cerca de 10 aparelhos.
Da Redação
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