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Os Vicentinos

A missão maior de Jesus Cristo e dos seus auxiliares é ajudar as pessoas a se purificarem espiritualmente, de modo que possam, no final da peregrinação terrena, renascer para a vida eterna em estado de céu.

     Há, porém, antes, a necessidade de ajudar a preencher lacunas deixadas pelos poderes públicos, aos quais caberia, de fato, a responsabilidade de garantir a todos os seres humanos condições básicas para a sobrevivência: alimentação, assistência médico-hospitalar, educação etc.

     Como os governantes da sociedade, por motivos diversos, não têm conseguido solucionar satisfatoriamente os problemas das pessoas carentes, é preciso então apelar para a generosidade de instituições (religiosas ou laicas) criadas para amparar os desamparados. Entre esses grupos de benfeitores, destacam-se sobremaneira os Vicentinos.         

     Os Vicentinos são membros da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), um movimento de leigos que se dedicam a servir voluntariamente os mais necessitados. A Sociedade de São Vicente de Paulo, fundada na França em 1833, foi criada por Frederico Ozanam e Emmanuel Bailly.  Inspirados por São Vicente de Paulo, conhecido como o “pai da caridade”, os Vicentinos atuam mediante diversas formas de ajuda, tanto material quanto espiritual. 

     Sua principal atividade é a visita domiciliar às famílias pobres, às quais eles levam apoio em forma de alimentos, roupas, auxílio financeiro e acompanhamento espiritual. Também administram instituições de assistência social, como asilos e creches, além de, com ênfase especial, promoverem atividades educacionais visando ajudar as pessoas a conquistarem autonomia. 

     O trabalho vicentino é permeado por uma profunda espiritualidade cristã, inspirada na vida e nos ensinamentos de São Vicente de Paulo, um sacerdote francês declarado santo pelo papa Clemente XII em 1737.

     Em Maringá, assim como em todo o Brasil e em grande parte do mundo, os Vicentinos realizam, sem nenhum alarde, um trabalho maravilhoso.

     Beijo-lhes as mãos com máximo carinho e especial respeito.

A. A. de Assis
Foto – Reprodução

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