Início Destaques do Dia Débitos de motos “pizeras” da Cidade somam R$ 5,6 milhões

Débitos de motos “pizeras” da Cidade somam R$ 5,6 milhões

Um levantamento divulgado pela Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) revela que entre 1º de janeiro e 7 de agosto de 2025, foram apreendidas 166 motocicletas popularmente conhecidas como “pizeras”, acumulando um total de R$ 5.682.726,09 em débitos, uma média superior a R$ 34 mil por veículo.

O termo “pizera” é utilizado localmente para se referir a motocicletas com grandes pendências financeiras e administrativas, incluindo multas acumuladas, impostos em atraso e, em muitos casos, financiamentos não quitados. Essas motos, muitas vezes, circulam por anos com documentação irregular e acabam sendo vendidas no mercado informal por valores muito abaixo da tabela.

De acordo com a Semob, a regularização desses veículos torna-se praticamente inviável, levando seus donos a utilizá-los até que sejam apreendidos durante fiscalizações. Em alguns casos, o termo também é usado para motocicletas com modificações ilegais, como escapamentos adulterados, ou mesmo veículos roubados.

As ações da Semob, em parceria com a Guarda Civil Municipal (GCM), têm sido intensificadas ao longo de 2025. Em uma das ocorrências mais extremas registradas no período, uma única motocicleta foi flagrada com mais de R$ 242 mil em débitos e 856 autos de infração.

Além das apreensões por débitos e irregularidades administrativas, a fiscalização também tem atuado contra escapamentos adulterados, prática comum entre motociclistas que buscam modificar o ronco do motor, mas que geram poluição sonora e riscos à saúde pública.

De acordo com dados atualizados até 10 de julho deste ano, 1.152 motociclistas foram autuados por esse tipo de infração, e 87 motos foram removidas ao pátio por conta dessa irregularidade.

Segundo a Semob, os números refletem um esforço contínuo da gestão municipal para combater práticas ilegais no trânsito, melhorar a segurança viária e reduzir o incômodo gerado à população. As ações de fiscalização devem continuar nos próximos meses, com foco tanto em irregularidades administrativas quanto em modificações ilegais nos veículos.

Alexia Alves
Foto – Assessoria de Comunicação

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