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Casos com escorpiões crescem 31% em Maringá

Maringá registrou um aumento expressivo nas ocorrências envolvendo escorpiões em 2025. De janeiro até o início de setembro, foram contabilizados 532 casos na Cidade, um salto de 31% em comparação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 405 casos. O dado acende um alerta para a saúde pública, principalmente com a aproximação das estações mais quentes, quando os animais se tornam mais ativos.

Em todo o Paraná, os números também preocupam. Em 2024, foram registradas 2.567 ocorrências de acidentes com escorpiões, e a tendência é de alta para este ano.

Segundo o secretário de Saúde, Antonio Carlos Nardi, um dos fatores que contribuem para o aumento é o crescimento constante da construção civil em Maringá. “Como Maringá é um celeiro da construção civil, com muitas construções e reformas de casas e prédios, há um aumento de locais propícios ao surgimento de escorpiões. Por isso, temos o mapeamento da presença desses animais em todos os bairros da cidade”.

O secretário orienta a população a agir com cautela ao encontrar um escorpião. “Se possível, capture ou elimine o animal e encaminhe para a Secretaria de Saúde, que enviará o material para análise da toxicidade”, explica.

A principal recomendação para evitar o aparecimento de escorpiões é manter os ambientes limpos, arejados e sem entulhos ou objetos no chão, que possam servir de esconderijo. Buracos nas paredes e pisos devem ser vedados, e roupas sujas ou molhadas não devem ser deixadas espalhadas, já que essas condições são ideais para que os escorpiões se abriguem e se proliferem.

Em caso de picada, a orientação é procurar imediatamente o Centro de Controle de Zoonoses ou o CPPI (Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos), localizado no Hospital Universitário da UEM, que é referência no atendimento a acidentes com animais peçonhentos e conta com estoque de soro escorpiônico.

Da Redação
Foto – Reprodução

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