
A Operação Revanche desencadeada no Paraná pelas polícias Federal e Militar desmantela uma organização que usava redes sociais para divulgar e praticar crimes
Entre os crimes praticados estavam tráfico de drogas, contrabando e estelionato. O grupo operava principalmente na fronteira do Brasil com o Paraguai. O trabalho integrado teve início em novembro de 2024, após investigações apontarem a atuação de uma organização criminosa na fronteira, regiões de Foz do Iguaçu e Guaíra. O grupo é suspeito de envolvimento em tráfico de drogas, contrabando e outros crimes, com forte atuação no Oeste do Paraná. A quadrilha mantinha um perfil em uma rede social chamado “É UZ Guri . Não Adianta””, com mais de 300 mil seguidores. Era por meio desse perfil que os criminosos divulgavam suas ações.
De acordo com a inteligência do Bope, o administrador da página, principal alvo da operação, usava a conta para vender drogas , contrabandear e operar jogos de azar. A quadrilha também reforçava sua identidade criminosa com a venda e uso de bonés e camisetas personalizados, produtos que exibiam em postagens frequentes. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Umuarama, Santa Tereza do Oeste e Castro , no Paraná, além de Itapema (, Santa Catarina). O principal investigado era de Umuarama. Todos os presos foram levados para a Delegacia da Polícia Federal em Guaíra. A Justiça determinou também o bloqueio do perfil nas redes sociais, o que significou na avaliação de um agente da PF, “a quebra da espinha dorsal da ORCRIM, que propagava ações sociais como forma de justificar os crimes ”.
Da Redação
Foto – PMPR