
Maringá segue em destaque no cenário econômico do Paraná com o crescimento expressivo no número de empresas ativas em 2025. De acordo com dados nesta semana, pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), a Cidade ocupa a segunda posição no Estado em concessões do Selo de Baixo Risco, com 1.373 empreendimentos beneficiados entre janeiro e agosto deste ano, ficando atrás apenas de Curitiba.
A iniciativa isenta empresas de atividades consideradas de baixo impacto de apresentarem alvarás e licenciamentos, acelerando o processo de formalização e incentivando o empreendedorismo.
Os dados fazem parte do Painel de Empresas da Jucepar, vinculada à Secretaria Estadual da Indústria, Comércio e Serviços. Em todo o Estado, o saldo de empresas cresceu 14,8% nos oito primeiros meses de 2025, na comparação com o mesmo período de 2024. Entre janeiro e agosto, foram abertas 249.664 empresas no Paraná e baixadas 143.672, resultando em um saldo positivo de 105.992 novos negócios. No ano anterior, o saldo no mesmo período foi de 92.327.
O desempenho reflete um ambiente cada vez mais favorável à abertura de empresas, com políticas de simplificação, digitalização e desburocratização lideradas pelo Governo do Estado.
Para o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, os números reforçam o impacto direto dessas iniciativas. “Um exemplo é o Selo de Baixo Risco, que já beneficia um quarto das aberturas de empresas no Paraná, reduzindo custos e tempo para a regularização de negócios”, afirmou. Segundo ele, a integração entre órgãos licenciadores e o avanço da digitalização foram fatores determinantes para o salto nos indicadores.
Em Maringá, o uso do Selo de Baixo Risco vem ganhando adesão significativa entre empresários e novos empreendedores. Do total de 28.648 concessões do selo em todo o Estado até agosto, 1.373 foram registradas na Cidade. Desse total, 16.522 concessões ocorreram na abertura de novas empresas e 12.126 em processos de alteração cadastral. Considerando as 65.061 empresas abertas no Paraná no período, excluídos os MEIs, que já são isentos por lei, o selo contemplou 25,39% dos novos CNPJs.
O levantamento também mostra que, do total de empresas abertas no Paraná, 73,94% correspondem a Microempreendedores Individuais (MEIs), 24,27% a sociedades limitadas (LTDA) e 1,46% à categoria Empresário. As demais formas jurídicas somam menos de 1%. Em agosto de 2025, especificamente, o estado registrou a abertura de 29.066 novos CNPJs e o fechamento de 15.602, resultando em um saldo mensal positivo de 13.464 empresas.
Outro dado de destaque é a agilidade no processo de abertura de empresas. O Paraná segue entre os estados mais rápidos do país, com tempo médio de apenas 8 horas para formalização de um novo CNPJ em agosto, 18 horas a menos que a média nacional, que ficou em 1 dia e 2 horas (26 horas).
A expectativa, segundo Rigoni, é de que essa tendência de crescimento e eficiência continue nos próximos meses, fortalecendo a economia regional. “Isso significa mais empregos, mais renda e mais desenvolvimento para todas as regiões do Paraná”, concluiu.
A partir de 1º de outubro, o número de atividades econômicas consideradas de baixo risco passará de 771 para 975 no Estado, o que deve ampliar ainda mais o número de empresas beneficiadas com a dispensa de licenciamentos e, consequentemente, dinamizar o ambiente de negócios em cidades como Maringá.
Da Redação
Foto – AEN
