
PRESOS
Na Câmara Federal os três deputados de Maringá estão posicionados favoravelmente ao projeto de lei da anistia. Ricardo Barros (PP), Sargento Fahur (PSD) e Luiz Nishimori (PSD) querem a libertação dos presos e condenados pelos atos de 8 de janeiro.
DINÂMICA
Essa discussão e a referente à blindagem dos parlamentares que estão parando a nação, reclama o presidente da Câmara, Hugo Motta. Segundo ele “o Brasil precisa de pacificação e de um futuro construído em bases de diálogo e respeito”.
DIVISÃO
Motta inclusive torce pela aprovação do projeto pacificador. Considera necessário curar as feridas criadas pelas condenações. Na opinião da oposição, excesso de injustiça é questionada como inaceitável pela metade dos brasileiros.
POSIÇÃO
É doloroso observar os políticos que procuram dividir os brasileiros. Os governistas, por exemplo, que sempre defenderam o relaxamento de prisões, libertações, humanização, querem ferrar os presos condenados a penas arbitrárias, como a mulher que pegou 14 anos por pichar uma estátua com batom.
OPINIÃO
Para o deputado Sargento Fahur que sempre marcou posição de inimigo mortal de criminosos, seu voto em favor dos presos políticos e reconhecimento de que as penas aplicadas pelo Judiciário são ‘desproporcionais’.
GOLEADA
Fahur faz parte dos parlamentares que aplicaram uma “goleada” nos representantes do governo: 311 votos contra 163. O projeto vai à discussão possivelmente já na próxima sessão sob forte pressão do governo Lula e do Judiciário.
BLINDAGEM,
Paralelamente é maior também o número de deputados federais favoráveis à blindagem parlamentar. Iniciativa específica contra as ações intempestivas do Supremo Tribunal Federal, especialmente do ministro Alexandre de Moraes.
RAZÕES
Os governistas são contrários à blindagem dos parlamentares porque têm acesso e tudo o que propõem, inclusive denúncias contra opositores, o Judiciário tem aceito diretamente na última instância. Mas se a PEC proposta for aprovada, o quadro se altera.
FUTEBOL
Uma explicação simples sobre a importância da blindagem. Digamos que governistas e opositores estão disputando uma partida de futebol. O juiz veste a camisa de uma das equipes e é tão parcial que apita pênalti até por jogadas fora da área.
PERSEGUIÇÃO
O juiz expulsou e vai continuar expulsando jogadores do time que não é do governo. Aceita reclamações apenas dos governistas, já colocou para fora das quatro linhas até o capitão adversário, carregando na súmula para impedi-lo de jogar inclusive nos próximos anos.
ROLO
Rolos lá, rolos cá! A vereadora Cris Lauer foi cassada depois de um longo e desgastante processo, mas isso não apaziguou a Câmara de Maringá. Tem suplente denunciando fraude da cota de gênero durante a eleição.
SUCESSO
Em Campo Mourão uma denúncia semelhante tirou os mandatos de dois vereadores. Em Apucarana, denúncia tardia, a Justiça determinou que dois vereadores, Adan Lenharo (DC) e Luciano Facchiano (Agir) também deixarão seus cargos.
SUBSTITUTOS
Vão assumir, no próximo dia 3, Pablo da Segurança, e no dia 4, Luca Leugi. Posses em dias preparados para compor sessões extras, seguidas de comemorações.
COTA
Voltando à Câmara de Maringá, o Tribunal Regional Eleitoral julgará na próxima semana os resultados de uma investigação. Promovida para apurar denúncia sobre fraude à cota de gênero, quando alguns nomes são inscritos apenas para compor chapas.
VOLTANDO
Depois de pausa, a ex-governadora Cida Borghetti volta ao cenário político. O PP a lança como pré-candidata ao Governo do Paraná. Por enquanto a projeção para a disputa em 2026 só tinha homens. Vários muito ruins de voto. Só com o anúncio Cida já passa à frente deles!
MARINGAENSE
Amauri Meneguetti mudou para Balneário Camboriú há anos, mas não deixou Maringá. Diz que não sai de casa, diariamente, sem antes ler a edição do Jornal do Povo, buscando informação sobre o dia a dia da cidade.
TRABALHO
Amauri foi o braço direito do prefeito Ricardo Barros. Juntos, os dois engenheiros fizeram uma grande e construtiva administração. Divulgaram Maringá, recebendo aqui inclusive o renomado arquiteto Oscar Niemeyer. Também ocupou duas secretarias e foi suplente (assumiu por um período) como deputado federal.