A denúncia contra o militar foi encaminhada à Justiça pelos núcleos regionais de Maringá e Umuarama do Gaeco
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado denunciou por corrupção passiva um policial militar investigado desde 2024 pela Operação Zero Um. Ele era suspeito de usar sua influência de comandante da 3ª. Companhia Independente da Polícia Militar de Loanda para organizar e liderar um esquema de propina na área sob sua jurisdição. O denunciado foi preso preventivamente na primeira etapa da operação e atualmente cumpre prisão domiciliar.
Com o avanço das apurações, foram obtidas evidências de que o comandante realizava, de forma sistêmica, a cobrança e o recebimento de propinas. Na denúncia, oferecida no dia 10 de setembro, e recebida pelo Juízo no último dia 15 deste mês, o Gaeco aponta a ocorrência de dez fatos relacionados a cobranças de valores de representantes de pessoas jurídicas que mantinham contratos de prestação de serviços com a Companhia.
Algumas das exigências de vantagens ilícitas ocorreram por ocasião da realização do 3º Torneio de Pesca da Companhia, sendo uma das práticas empregadas a exigência de que a empresa que fornecia as camisetas do evento repassasse percentual dos valores arrecadados com as vendas para a sua conta bancária. O pretexto seria a realização de benfeitorias nas instalações da corporação. Em outras ocasiões, também foi comprovada a exigência de propina em troca do fechamento de contratos de prestação de serviços para a corporação.
Assessoria de Comunicação do MPPR
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