A Polícia Civil investiga a morte brutal de uma professora em Sarandi e suspeita que o ex-marido se enfureceu mais ainda quando descobriu que a vítima tinha encoberto uma tatuagem com o nome dele
Fabiane Osmundo de Souza Campanha, de 41 anos pediu separação quando o marido Robson Aparecido Campana, de 43 anos, chegou embriagado, quis fazer sexo e ela o recusou. Enfurecido, ele destruiu a residência do casal com o carro. Desde então Robson, que já tinha atuado como pastor em uma igreja evangélica de Sarandi, passou a monitorar Fabiane pelas redes sociais e a ameaçá-la de morte. Dias depois de mandar uma mensagem pedindo perdão à ex-esposa e tentado reatar o casamento ele invadiu a casa e a matou com 30 facadas na frente de uma criança de 5 anos, filho dela, de outro relacionamento anterior.
Um detalhe chamou a atenção dos investigadores: o braço da vítima, onde havia uma tatuagem com o nome do criminoso, foi alvo de vários golpes de faca. Em depoimento, Robson mencionou a tatuagem e se disse revoltado pelo fato de seu nome estar coberto por outra figura. De acordo com o delegado de Sarandi, Adriano Garcia , esse teria sido um dos principais motivos da fúria do assassino, que não aceitava o fim do relacionamento. Ele continuou insistindo que não se arrependeu e que a ex-mulher o traiu e por isso cometeu o crime. Fabiane era professora no CMEI Izabel Artero Parra, em Marialva. Depois de matar a ex-mulher, Robson se envolveu em um acidente de trânsito, mas voltou ao local do crime e foi preso.
Da Redação
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