Com a redução do IPVA no Paraná, de 3,5% para 1,9% do valor venal dos veículos, os emplacamentos na Cidade cresceram 68,4% em 10 dias após o anúncio da medida.
De 10 a 19 de agosto foram 326 registros. Entre 20 e 29 de agosto, o número saltou para 549. O Detran-PR informa que 345 municípios do Estado também tiveram alta nos emplacamentos. No comparativo anual, a tendência se mantém. Entre agosto e setembro de 2025, Maringá registrou 9.853 primeiros emplacamentos ou transferências de outros estados, contra 8.812 no mesmo período de 2024, um aumento de 11,8%.
Apesar da redução da alíquota, a arrecadação não caiu. O crescimento da base de contribuintes compensou a mudança. Em 2024, a Cidade recebeu R$ 407 milhões em repasses constitucionais do Estado, 25% a mais que em 2018. Apenas do IPVA, foram R$ 197 milhões.
Nos últimos sete anos, o Paraná ampliou em 84% os valores transferidos às prefeituras. Os recursos vêm de ICMS, IPVA, royalties do petróleo e do fundo de exportação, e podem ser usados em saúde, educação, transporte e segurança.
Maringá também está no radar dos investimentos estaduais. Entre as principais obras estão a duplicação do Contorno Sul, de R$ 450 milhões, a reestruturação do Eixo Central e a construção do Trevo Catuaí.
Em 2025, os investimentos do governo estadual devem chegar a R$ 7 bilhões, o maior valor da história. O orçamento de 2026 projeta pelo menos R$ 7,1 bilhões.
O secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, afirma que a medida deve gerar um ciclo positivo.
“Com mais emplacamentos, menos inadimplência e mais dinheiro nas mãos das famílias, a receita dos municípios tende a se manter estável”, disse.
O Paraná, hoje a quarta maior economia do País, teve crescimento acima da média nacional no primeiro semestre de 2025. “O aumento dos repasses mostra que esse fortalecimento econômico chega de forma direta à população”, afirmou Ortigara.
Da Redação
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